31 de julho de 2012

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge


Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Novo Batman não cumpre exatamente o que prometeu.
C&N
Como não poderia deixar de ser, a sessão de imprensa de “Batman: o Cavaleiro das Trevas Ressurge” foi uma das mais concorridas dos últimos tempos. Confesso que não conhecia 80% dos presentes, pessoas que quase nunca estão nas cabines de outros filmes, digamos, “menos badalados”. Não sei se são fãs, convidados, especialistas em quadrinhos, amigos, mas o fato é que esta tal “cabine” (nome dados às sessões para a imprensa) foi razoavelmente diferente das tradicionais que acontecem praticamente todos os dias para os jornalistas.
Mas vamos ao filme. Após tanta expectativa, o que dizer do desfecho desta nova trilogia? A primeira impressão é que este novo Batman não cumpre exatamente o que prometeu. Christopher Nolan, invariavelmente um ótimo diretor, não conseguiu desta vez dar unidade ao filme, que se mostra irregular, alternando espetaculares cenas de ação (a do início, por exemplo, é vertiginosa) com longos momentos de intermináveis diálogos explicativos (há muitas subtramas a serem explicadas) que chegam a causar sonolência. Na verdade, passada a fantástica sequência inicial envolvendo dois aviões, o filme mergulha num longo período de preparação onde prevalece o didatismo dos diálogos e uma cansativa insistência sonora da onipresente trilha sonora de Hans Zimmer, que pode até ter qualidades, mas que tem sua força diluída pelo exagero.
No terço final, a ação volta a ganhar espaço, com momentos realmente épicos, impressionante riqueza de produção, e alguma (boa) discussão sobre os tênues limites que separam o que pode ser considerado certo do que pode ser considerado errado. Aliás, a ausência de maniqueísmo, a humanização dos personagens e a quebra do velho parâmetro “Mocinho contra Bandido” permanecem sendo as melhores qualidades da franquia.
Há, porém, um tom novelesco que empana o brilho cinematográfico. Parar a ação cênica e abrir espaço para discursos teatrais que explicam didaticamente as motivações dos personagens é um recurso que passa longe daquilo que apreciamos como cinema. Por mais que possa ser eficiente na linguagem dos quadrinhos, funciona mal nas telas. Ilustrado ou não por flashbacks.
Sente-se mais claramente esta limitação de linguagem cinematográfica em cenas que, a princípio, deveriam conter forte dose dramática, mas que acabam surgindo de maneira quase burocrática. Como, por exemplo, o rompimento de Bruce Wayne com Alfred. A revelação final do verdadeiro vilão da trama também passa por um indisfarçável e indesejável viés operístico.
São problemas contrabalançados pela espetacularização dos grandes momentos épicos e pela marcante presença da nova Mulher Gato, agora vivida por uma intensa e vibrante Anne Hathaway. O elenco britânico (Christian Bale, Gary Oldman, Michael Caine) dá um show e Morgan Freeman sempre esbanja simpatia, mas falta carisma para Marion Cotillard capitanear um personagem tão importante.
Graças à força do septuagenário personagem e à ansiedade que o marketing conseguiu criar, não há dúvidas que “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” será um mega sucesso de bilheteria, mas certamente deixará em muitos fãs as saudades do anterior “O Cavaleiro das Trevas” (bem superior) e seu inesquecível Coringa. Veja aqui o trailer Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises - EUA / Reino Unido - 2012 - 165’) Direção: Christopher Nolan Com: Christian Bale, Tom Hardy, Liam Neeson, Joseph Gordon-Levitt, Anne Hathaway, Gary Oldman, Morgan Freeman, Marion Cotillard e Michael Caine, entre outros.
Distribuição: Warner Bros.

Johnny Mercer – “The Dream's on Me”


Johnny Mercer – The Dream's on Me
“Johnny Mercer é o maior dos compositores populares. Eu acho que isto tem a ver com o fato dele ser do sul. Ele tem o sentido descritivo de um Mark Twain e as melodias de Stephen Foster". - E.Y.Harburg
C&N
Johnny Mercer é um nome que muitos não conhecem, mas posso garantir que enquanto estiver assistindo a este documentário você irá exclamar: Não me diga que ele também escreveu esta música!
Um letrista cujo humor aguçado e sentimentalismo, assim como seu olhar para o talento, definiram a música popular norte-americana, da Grande Depressão até o início dos anos 1970. Mercer escreveu clássicos tais como “Moon River”, “Jeepers, Creepers, "Ac-Cent-Tchu-Ate the Positive", e "One for My Baby (And One More for the Road)". Bem, se você já assistiu Pernalonga e Patolino cantando "My momma done told me..." então você já ouviu Johnny Mercer. Eles estão fazendo um riff de sua composição “Blues in the Night”, escrita em parceria com Harold Arlen em 1941.
18 de novembro, de 2009, marcou o centenário de nascimento de Mercer, e por conta desta ocasião Clint Eastwood (produtor executivo), Bruce Ricker (direção) e a Turner Classic Movies se uniram para fazer Johnny Mercer – “The Dream's on Me” (Warner Brothers DVD), um documentário comemorativo, com este nome vindo de outra canção de 1941 que ele fez em parceria com Arlen. O filme é parte biografia, parte imagens de arquivo e parte recontextualização, tomando as músicas de Mercer e as colocando nas mãos de cantores atuais como Jamie Cullum e Dr.John para mostrar que ainda hoje elas são relevantes.
Ricker construiu o documentário baseado nas canções, deixando que elas criassem o mapa pelo qual se navega pela história de Mercer. Ele cobre todos os aspectos da vida de Mercer: a infância em Savannah (Georgia), a trilha que percorreu até chegar a Hollywood e Broadway, seu amor por sua esposa Ginger e o affair com Judy Garland, as várias parcerias musicais, e um aspecto de sua vida que eu não sabia, que Johnny Mercer foi um dos cofundadores da Capital Records, sendo o cantor Nat “King” Cole um de seus primeiros artistas, fato este que “transcendeu as profundas barreiras raciais na indústria fonográfica”. Mercer compôs canções avulsas e muitas para o cinema. Foram para pelo menos 95 filmes – dramas, comédias ou musicais –, que lhe renderam 18 indicações ao Oscar das quais venceu quatro: "On the Atchison, Topeka and the Santa Fe" (música de Harry Warren) para As Garçonetes de Harvey (The Harvey Girls, 1946), "In the Cool, Cool, Cool of the Evening" (música de Hoagy Carmichael) para Órfãos da Tempestade (Here Comes the Groom, 1951), "Moon River" (música de Henry Mancini) para Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961), e "Days of Wine and Roses" (música de Henry Mancini) para Vício Maldito (Days of Wine and Roses, 1962). Outros trabalhos de Mercer para o cinema incluem Bonita Como Nunca (You Were Never Lovier, 1942 - música de Jerome Kern), Ver, Gostar, Amar (The Belle of New York, 1952 - música de Harry Warren), Sete Noivas Para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothers,1954 – música de Gene DePaul), Papai Pernilongo (Daddy Long Legs, 1955), Laura (1944, música de David Raksin) e uma que virou o hino de Hollywood: "Hooray for Hollywood" para o filme Hotel de Hollywood (Hollywood Hotel, 1937 – música de Richard Whiting). Também compôs para musicais da Broadway, mas se ganhou muito respeito não encontrou grande sucesso por lá. St. Louis Woman (1946), escrito com Harold Arlen, continha “Come Rain or Come Shine” e um dos melhores scores já escritos para a Broadway, mas o libreto acabou com a produção. Em 1949 Mercer e Robert Emmet escreveram Texas, Li’l Darlin’, que teve uma carreira respeitável. Top Banana (1951) estrelou Phil Silvers (um dos maiores comediantes da TV norte-americana), e desta vez o próprio Mercer escreveu a música. O maior sucesso dele para a Broadway foi Li’l Abner (1956) – já resenhado por mim no C&N – o qual ele escreveu com Gene de Paul. Mercer e Arlen unir-se-iam novamente para o fracasso lamentável de Saratoga (1959), mais uma vez com um score subestimado. Seu último show da Broadway foi Foxy, com música de Robert Emmett Dolan. O show fechou prematuramente em 1964. O último score dele para os palcos foi para uma produção londrina chamada Good Companions (1974), para a qual Andre Prévin escreveu a música. Embora Mercer tenha afirmado nunca ter acertado um sucesso na Broadway, o que não é bem uma verdade, suas canções permanecem trabalhos de primeira linha para o teatro musical.
Ilustrando tudo isso clipes relevantes são exibidos, na maioria de shows da TV americana, dos anos 1950 e 1960, estrelando Nat “King” Cole, Andy Williams, Lena Horne, Dinah Shore, Barbra Streisand, Louis Prima & Keely Smith, e muitos outros – mais notadamente o próprio Mercer na maioria deles. Também há um monte de filmagens posteriores de Mercer aparecendo no talk-show de Merv Griffin e em outro da BBC falando de sua arte. Ele é um contador de causos elegante e divertido, muitas vezes deixando escapar uma anedota sobre alguma canção.
Intercalado a narrativa temos Eastwood ou organizando as performances em um estúdio, sentado ao lado do compositor John Williams, ouvindo histórias de Michael Feinstein, ou ensaiando cantores como Maude Maggart ou até mesmo sua própria filha. Também há novas entrevistas com Blake Edwards, Andre Prévin, Tony Bennett e Julie Andrews, todos os quais ou colaboraram com Mercer ou de alguma forma interpretaram a sua música, além de depoimentos como os do crítico de cinema Leonard Maltin, do musicólogo Jonathan Schwartz e do compositor Alan Bergman.
No total, Johnny Mercer – “The Dream's on Me” é um olhar informativo e animado sobre um homem e a sua arte, um testamento da vitalidade de sua obra e uma apreciação da mente criativa que está por detrás disso tudo. A gente fica conhecendo a vasta influência de Mercer assim como sua excelente carreira como artista (assista aqui o próprio Mercer cantando Jamboree Jones).
Tecnicamente o DVD em si tem uma imagem muito boa em widescreen, a resolução é nítida, as cores intensas e fica evidente que até mesmo as filmagens antigas foram colhidas das melhores fontes possíveis. O som stereo é ótimo, com um trabalho muito bem feito para nos dar gravações límpidas das músicas, o que é muito importante. Legendas em inglês para surdos-mudos estão disponíveis, o que também ajuda os que leem inglês melhor do que ouvem.  Johnny Mercer – “The Dream's on Me” é um DVD duplo onde no DVD 1 temos o documentário de 90 minutos, e no DVD 2 os bônus. A maior parte dos extras são sequências prolongadas e performances a partir do próprio documentário. No "At the Piano with Clint Eastwood" temos uma sessão de oito minutos de Clint com John Williams e seis minutos com Jamie Cullum, debatendo a técnica e a influência de Mercer. “Studio performances” são as gravações de estúdio que foram extraídas do documentário, e aqui são mostradas na totalidade. São dez canções, cerca de 35 minutos, estrelando Jamie Cullum, Dr. John, John Williams, Cleo Laine, Morgan Eastwood, Maude Maggart, Audra McDonald, e Michael Feinstein. Você pode selecionar cada canção individualmente ou escolher "play all" para ouvi-las de uma vez. Também temos dois slideshows com fotos da família e belas aquarelas pintadas por Mercer, com narração de sua sobrinha Nancy Gerard, e um ensaio biográfico para ser lido na tela, escrito por Glenn T. Eskew.
Johnny Mercer – “The Dream's on Me” é um documentário muito bem feito sobre o lendário e prolífico compositor, morto aos 67 anos. O homem por trás de sucessos como That Old Black Magice Moon River era um criador incessante, um indivíduo complexo, e esta celebração ao seu trabalho põe a música no centro das atenções, combinando performances antigas e novas. É um retrato informativo de um talento deveras especial. Para qualquer fã de filmes antigos ou do autêntico jazz, é bem possível que já tenha apreciado a carpintaria musical dele, e Johnny Mercer – “The Dream's on Me” fará você apreciá-la ainda mais.
Cláudio Erlichman é publicitário e produtor cultural.

‘Novas da Tela’


Novas da Tela
Enquanto bilheterias descem, o home-vídeo sobe.
C&N
Contrariando todas as expectativas, a bilheteria de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge subiu quase 40% de sexta para sábado, e o filme de Christopher Nolan acabou liderando o fim de semana mais uma vez, com US$ 64,1 milhões. “Vizinhos Imediatos de 3º Grau (The Watch) bombou no mau sentido, com US$ 13 milhões, e “Ela Dança, Eu Danço 4” (Step Up Revolution) estreou com apenas US$ 11,8 milhões.
A alta da bilheteria de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” ajudou a compensar a queda durante a semana, totalizando US$ 289,1 milhões, em 10 dias. Comparando, o filme anterior da série, “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, caiu 53% do primeiro para o segundo fim de semana, faturando US$ 75 milhões, contra 60% de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Vizinhos Imediatos de 3º Grau” faturou somente US$ 13,5 milhões na estreia, mais um duro golpe para Ben Stiller, que estrela esta comédia de ficção, com censura 18 anos, ao lado de Vince Vaughn, Jonah Hill e Richard Ayoade. No início do ano, Stiller já havia decepcionado com “Roubo nas Alturas. Vizinhos Imediatos de 3º Grau” custou US$ 68 milhões e recebeu uma nota “C+” da CinemaScore. Estreia em 14 de setembro no Brasil.
Ela Dança, Eu Danço 4”, que estreia no Brasil em 24 de novembro, abriu com US$ 11,8 milhões, um pouco abaixo dos outros três filmes da franquia (o anterior abriu com US$ 15,8 milhões). “Ela Dança, Eu Danço 4”, lançado em 3D, recebeu uma nota “B+” da CinemaScore, mas suas críticas não foram boas. Algumas continuações também viram suas bilheterias subirem de sexta para sábado.
A Era do Gelo 4 subiu 32%, e terminou o fim de semana com US$ 13,3 milhões, ficando na 2ª posição, acumulando uma bilheteria doméstica de US$ 114,8 milhões.
Ted” também subiu 40% entre sexta e sábado, e já totaliza US$ US$ 193,7 milhões. Em seu quinto fim de semana ainda está entre as cinco maiores bilheterias da semana depois de perder somente 26% da receita, de uma semana para outra.
O Espetacular Homem-Aranha” faturou estimados US$ 6,8 milhões: uma queda de 38%, totalizando US$ 242,1 milhões. Totaliza US$ 654,8 milhões no mundo todo.
Valente”, o mais rentável desenho de 2012, caiu apenas 30% em sua sexta semana de exibição. Faturou US$ 4,2 milhões, elevando sua bilheteria total para US$ 217,3 milhões nos EUA e US$ 309,3 milhões no mundo todo.
Magic Mike”, o último filme de Channing Tatum, caiu 40% e faturou US$ 2,6 milhões, totalizando US$ 107,6 milhões em cinco semanas. Tatum estrelou mais três filmes este ano, e todos chegaram aos US$ 100 milhões. Note-se que nenhum deles era franquia ou filme de animação. E dois filmes de diretores consagrados fecharam a lista dos Top 10: “Selvagens, de Oliver Stone, caiu 47% e faturou US$ 1,8 milhão, mas ainda conseguiu a nona posição, totalizando US$ 43,9 milhões, enquanto “Moonrise Kingdom”, de Wes Anderson, perdia somente 24% e faturava US$ 1,4 milhão, totalizando US$ 38,4 milhões, e ficando com a 10ª colocação.
Internacional - Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” dominou também o circuito internacional. Está em exibição em 17 mil cinemas de 57 países, e faturou US$ 122,1 milhões no fim de semana, que significaram um aumento de quase 40% em relação à semana passada, e elevaram a bilheteria internacional total para US$ 248,2 milhões. Aparentemente, o tiroteio na cidade de Aurora nos EUA, não afetou o segundo fim de semana de exibição internacional do filme, que ainda poderá alcançar os US$ 469 milhões faturados pelo filme anterior da franquia.
A Era do Gelo 4” ficou na segunda posição, já tendo ultrapassado o meio bilhão de dólares no exterior. Está em cartaz em 15.924 cinemas de 69 países e faturou US$ 49,4 milhões no fim de semana. O filme anterior fez US$ 693,9 milhões no exterior.
O Espetacular Homem-Aranha” já chegou a US$ 410 milhões. Ficou na quarta posição e está em cartaz em 9920 cinemas de 86 mercados, tendo sido a maior bilheteria em 30 deles. Ficou na quarta posição na semana
The Thieves abriu muito bem na Coreia do Sul. O thriller do diretor Choi Dong-hoon faturou US$ 16,5 milhões em cerca de 1100 cinemas e ficou com a 3ª posição internacional.
Valente está em cartaz em 24 países, o que significa cerca de 40% do mercado internacional. Faturou US$ 9,6 milhões, elevando sua bilheteria internacional para US$ 92 milhões. Ficou na 5ª posição internacional.
Madagascar 3: Os Procurados”, que faturou US$ 6,6 milhões num total de 2115 cinemas de 43 países, totalizando US$ 291,5 milhões. Estreia sexta feira em mais sete países, incluindo Japão e Hong Kong. “Ela Dança, Eu Danço 4” estreou em 10 países e faturou estimados US$ 5,2 milhões.
Independentes - O mercado independente foi bastante ativo no último fim de semana norte-americano. A comédia “Ruby Sparks”, de Jonathan Dayton e Valerie Faris (“Pequena Miss Sunshine”), com Antonio Banderas no elenco e que estreia no Brasil em 28 de setembro pela Fox, abriu bem com US$ 152,000 em 13 cinemas, com uma ótima média por sala de US$ 11,683. Recebeu ótimas críticas e abre para mais 20 cidades na próxima sexta-feira.
O novo thriller de Matthew McConaughey, dirigido por William Friedkin, “Killer Joe”, faturou estimados US$ 38,000 em somente três cinemas, com uma média por sala de US$ 12,621.
Trishna”, de Michael Winterbottom, com Freida Pinto, abriu de 16 para 37 em seu terceiro fim de semana, faturando US$ 51,800, com uma média por sala de US$ 1,400.
Moonrise Kingdom” faturou US$ 1,626 em sua 10ª semana de exibição, fazendo US$ 1,3 milhão, mesmo depois de ter caído de 895 cinemas para 853. Totaliza US$ 38,5 milhões e deverá ultrapassar os US$ 40 milhões na semana.
Em sua oitava semana em cartaz, “Safety Not Guaranteed ganhou um belo empurrão do Facebook.
Baseada numa série de pedidos no site, a distribuidora Film District, lançou o filme em mais seis cidades e distribuiu ingressos grátis. Funcionou. O filme faturou US$ 164,000 - 4% acima da semana passada – totalizando US$ 3,1 milhões.
Intocáveis, que estreia no Brasil em 31 de agosto, teve seu melhor fim de semana em dois meses, faturando US$ 512,000 depois de abrir de 91 para 194 cinemas. Totaliza US$ 4,7 milhões, a melhor bilheteria estrangeira do ano.
Também estão em cartaz dois filmes sobre o presidente Obama. O documentário “2016 Obama's America, que critica o presidente dos EUA, faturou US$ 36,572 em seis cinemas com uma média de US$ 6,095. O outro documentário, “The Obama Effect”, dirigido e estrelado por Charles S. Dutton, fez somente US$ 1,000 em duas salas em sua segunda semana.
Balanço - Graças a “O Espetacular Homem-Aranha e “Homens de Preto 3”, a Sony chegou ao US$ 1 bilhão em 209 dias. A Sony foi o segundo estúdio a chegar à cifra em 2012. O primeiro foi a Disney. É a 11ª vez que a Sony consegue chegar ao US$ 1 bilhão de faturamento dentro do ano fiscal.
Com muitos espectadores ainda assustados com a tragédia no cinema do estado do Colorado, nenhum lançamento de maior porte e ainda a concorrência das Olimpíadas, as 20 maiores bilheterias do fim de semana somaram somente US$ 134 milhões – quantia pequena para uma bilheteria do mês de julho. Comparando, as bilheterias do 30º fim de semana de 2011 somaram US$ 179,666,783
As 10 maiores bilheterias faturaram estimados US$ 126,4 milhões, 25% abaixo do mesmo fim de semana do ano passado, quando “Cowboys & Aliens” estreou na primeira posição com US$ 36,4 milhões; e 2% abaixo de 2010, quando A Origem” ficou com a primeira posição com US$ 27,5 milhões.
Enquanto isso, a virada do home-vídeo, que começou ano passado, depois de sete anos de queda, continuou no primeiro semestre de 2012. Uma explosão nas assinaturas de streaming (assista enquanto baixa) foi a principal responsável pelo faturamento de US$ 8,4 bilhões do home-vídeo no primeiro semestre – 1,4% acima do mesmo período do ano passado. Os dados são do Digital Entertainment Group, bancado pelos grandes estúdios. Pela primeira vez, filmes distribuídos digitalmente, ultrapassaram os filmes alugados fisicamente no primeiro semestre, tendo os consumidores gasto US$ 1,2 bilhão com filmes baixados (para a televisão ou computador), um aumento de 81%. O video on demand de TVs a cabo ou satélite faturou US$ 478 milhões. O VOD subiu 11,6% em relação ao primeiro semestre de 2011. Em compensação, os consumidores gastaram quase US$ 1,1 bilhão alugando DVDs em locadoras e quiosques, o que pode parecer muito, mas indica uma queda de 27% em relação ao ano passado. E James Holmes ainda não havia espalhado o terror nas salas de cinema.

Bilheterias norte-americanas - Filmes de Estúdio no final de semana (fonte: Rentrak)

Filme
Semana (US$)
Total (US$)
1.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
13,300,000
289,086,359
2.
A Era do Gelo 4
13,000,000
114,847,214
3.
Vizinhos Imediatos de 3º Grau
11,800,000
13,000,000
4.
Ela Dança, Eu Danço 4
7,353,000
11,800,000
5.
O Ursinho Ted
6,800,000
193,618,600
6.
O Espetacular Homem-Aranha
4,237,000
242,052,610
7.
Valente
2,580,000
217,261,000
8.
Magic Mike
1,753,000
107,586,855
9.
Selvagens
1,387,359
43,898,570
10.
Moonrise Kingdom
1,320,000
38,396,927

Bilheterias internacionais - Filmes de Estúdio no final de semana (fonte: Rentrak)

Filme
Semana (US$)
Global (US$)
Países
1.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
122,100,000
537,286,359
58
2.
A Era do Gelo 4
49,400,000
628,947,214
70
3.
The Thieves
15,000,000
17,700,000
1
4.
O Espetacular Homem-Aranha
12,200,000
654,752,610
87
5.
Valente
9,600,000
309,261,000
25
6.
Madagascar 3: Os Procurados
6,600,000
501,030,400
44
7.
Magic Mike
5,300,000
129,286,855
6
8.
Ela Dança, Eu Danço 4
5,200,000
17,000,000
11
9.
O Ursinho Ted
2,700,000
237,718,600
11
10.
Vizinhos Imediatos de 3º Grau

13,000,000
1

 Wanda de Andrade é jornalista especializada em mercado cinematográfico

‘‘Cranford”


Cranford
Minissérie da BBC em Blu-ray da Log On’.
C&N
Uma produção em high definition, multipremiada, que conta com atuações inesquecíveis de Judi Dench (vencedora do Oscar por Shakespeare Apaixonado), Michael Gambon (Othello) e Eileen Atkins (Tinha que ser você), Cranford é um marco na dramaturgia de época britânica. Baseado em três romances de Elizabeth Gaskell, esse drama inteligente conta as tragédias e os absurdos vividos pelos habitantes de uma pequena cidade na metade do século XIX.
Cranford está prestes a sofrer grandes mudanças pela construção de uma ferrovia. Com a modernidade, vem o receio da invasão de trabalhadores, em busca de emprego e da quebra da paz local. A chegada de um jovem médico, Frank Harrison, aumenta a agitação na cidade, tanto pelas suas práticas médicas inovadoras quanto pelo seu impacto nos corações das jovens.
Cranford (EUA / Grã-Bretanha - 2007 - 275) Direção: Simon Curtis e Steve Hudson Com: Judi Dench, Julia McKenzie, Imelda Staunton, Deborah Findlay, Barbara Flynn e Alex Etel, entre outros.
Blu-ray: Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Widescreen Áudio: Dolby Digital e DTS-HD HR (5.1) Idioma: inglês Legenda: português, espanhol e inglês Extras: Sem Extras
Distribuidora: Log On


 É isso... Tenham um bom dia!