23 de agosto de 2012

Quem é essa garota?


Loucos por Séries
Quem é essa garota?
C&N
Não precisa guardar o nome de Krysten Ritter para saber que estamos frente a frente com uma atriz que domina sua arte em qualquer gênero. Como estrela da nova série da Fox Don’t Trust The Bitch of Apartment 23, ela faz um personagem que é uma mistura de vilã de telenovela mexicana com uma femme fatale de cinema noir. Enquanto que na Globosat HD, seu lado dramático como uma jovem que tentou o suicídio e agora participa de um grupo de ex-suicidas, é apresentado em Gravity, que ela fez para o canal Starz antes de entrar no projeto Apartment 23.
Ritter, que começou sua carreira como modelo, mostra em cena que encara qualquer tipo de desafio. Esteve em vários episódios de Gilmore Girls, Gossip Girl, Veronica Mars e Breaking Bad, esteve no cinema em produções importantes como Ela é Demais para Mim, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom e Vestida para Casar. Tudo isso antes dos 30 anos de idade, que completou em dezembro do ano passado, idade que foi desconsiderada pelo público que votou em Krysten como a Melhor Vilã da TV no Teen Choice Awards.
E tem todo o sentido essa premiação, já que sua personagem, Chloe McGruff, é uma jovem que não se detém por nada, para conseguir curtir a vida em Nova York. E isso inclui sacanear sua colega de apartamento, June Colburn, interpretada por Dreama Walker, que também esteve em Gilmore Girls e na recente The Good Wife. A série mostra a relação entre as duas, como dois polos opostos de uma bateria, ou seja, sem essa química explosiva, a série provavelmente não decolaria. Enquanto June tenta recuperar sua vida, perdida num emprego que perdeu ao se mudar para Nova York, Chloe gosta de aprontar com a colega para que ela acorde para a vida que existe fora do apartamento. E para isso, chega a dormir com o noivo de June, só para provar que ele não prestava para ela.
Além dessa dupla explosiva, quem completa o humor irônico da série é James Van der Beek, que já foi o jovem astro da série teen Dawson’s Creek, sucesso mundial nos anos 1990. James é o amigo famoso de Chloe com quem vive as aventuras na noite da Big Apple. James interpretando James é uma paródia dele mesmo, criticando as fãs que o idolatravam na série de TV, enquanto usa essa fama para conseguir dar outros passos mais ousados em sua apagada carreira. Num dos primeiros episódios, ele concorda com seu agente em fazer um filme estilo Sexta-feira Muito Louca, onde a troca de corpos entre mãe e filha, é substituída pela bizarra situação entre paifilha, essa interpretada por Kiernan Shipka, que faz a filha do publicitário Don Draper em Mad Men.
A primeira temporada tem apenas sete episódios exibidos pela Fox nas noites de segunda. Não é uma série que vai agradar todo mundo. Assim como aconteceu com o filme Kick Ass – Quebrando Tudo, Não Confie na Vadia do Apartamento 23, tradução literal do título original, é uma série para amar ou odiar. Não existe meio termo, e talvez seja exatamente isso, o que muita gente curte nela. E eu também.
Paulo Gustavo Pereira apresenta o programaLoucos Por Sériesno canal Imagine TV’ (TVA/Telefônica), e o programaAlmanaque dos SeriadospelaClicTV’. Também é editor da revistaSci-Fi Newse autor doAlmanaque dos Seriados’ (Ediouro) eAnimaq - Almanaque dos Desenhos Animados” (Matrix Editora).

Colin Farrell


Colin Farrell

O destruidor de sonhos
C&N
Não que eu me importe, mas o que está acontecendo com Colin Farrell? Será que o irlandês de 36 anos pirou? Ou aceitou que jamais chegará ao topo? Só pode ser uma dessas duas alternativas para o cara aceitar entrar para tudo quanto é remake que lhe oferecem. Depois de fazer o vampiro da nova versão de A Hora do Espanto, que nem fedeu nem cheirou, Farrell agora faz pose de Arnold Schwarzenegger na “atualização” de O Vingador do Futuro, uma das ficções científicas mais bacanas dos anos 1990.
Ok. Farrell é melhor ator que Schwarza, mas será que precisamos de um novo Vingador do Futuro? Aliás, Hollywood anda refilmando tudo que o diretor Paul Verhoeven fez. Até o brasileiro José Padilha embarcou nessa para refazer RoboCop. Verhoeven está longe de ser um diretor lendário, mas seus filmes tiveram importância na época – e ninguém até hoje foi tão abusado e violento quanto ele no estudo do homem contra o sistema. Era outra época, eu sei. Mas o que o diretorzinho Len Wiseman tem a dizer de atual no novo Vingador do Futuro?
Mas essa é outra discussão. O assunto aqui é Colin Farrel, o mais novo pau mandado da indústria. Antes, eu dizia que ele foi a única coisa interessante que Joel Schumacher lançou – Farrell foi notado em Hollywood em Tigerland, filme do diretor que deixou Batman no fundo do poço para Christopher Nolan resgatá-lo. Mas, caramba, agora nem isso. Farrell deve estar louco. Recentemente, em sua visita ao Rio para divulgar O Vingador do Futuro (estreia dia 17 de agosto), o ator disse que considera Joel Schumacher no mesmo nível de talento de Woody Allen, com quem trabalhou em O Sonho de Cassandra, e Steven Spielberg, seu diretor em Minority Report. Pode isso, Arnaldo?
Farrell está longe de ser um grande ator, mas tem carisma. É boa pinta, e, de vez em quando, emplaca atuações interessantes, como em Na Mira do Chefe, que lhe rendeu um Globo de Ouro de Melhor Ator (Comédia/Musical). Ainda está em tempo de se recuperar.
Acha que estou fazendo tempestade em copo d’água? Pode ser que você não dê a mínima para as versões originais de A Hora do Espanto e O Vingador do Futuro. Mas há de chegar o dia em que Colin Farrell vai ajudar a arruinar o SEU filme favorito.
O Vingador do Futuro (Total Recall - EUA / Canadá - 2012 - 118’) Direção: Len Wiseman Com: Colin Farrell, Kate Beckinsale, Bryan Cranston, Jessica Biel e Bill Nighy, entre outros.
Distribuição: Sony Pictures

Marighella


Marighella
Um perfil profundo e sóbrio
C&N
Depois de ter sido objeto de filmes de Chris Marker e Silvio Tendler, o herói comunista e líder guerrilheiro Carlos Marighella ganha a sua cinebiografia mais pessoal e provavelmente a mais rica em preciosidades documentais. Isa Grinspun Ferraz, sobrinha do retratado, parte de suas lembranças de menina, o que pode soar mais como alinhamento a um modelo narrativo em voga do que uma necessidade orgânica do filme. Mas felizmente esse “gancho” é usado de maneira discreta, deixando o foco principal para os depoimentos de velhos comunistas, parentes e figuras emblemáticas da resistência à ditadura militar, como o crítico e escritor Antonio Candido. Textos e poemas de Marighella surgem na voz de Lázaro Ramos. Tudo isso forma um tecido extremamente coeso, num roteiro praticamente exemplar.
A pesquisa iconográfica de Remier Lion é primorosa, com dezenas de filmes de ficção e documentários que se combinam, em perfeito ajuste dramático e atmosférico, para construir o itinerário do personagem e das esquerdas ao longo de quase 50 anos. Entre as muitas qualidades do filme, ressalta um equilíbrio cuidadoso entre o detalhe pessoal e a análise macro, a dimensão humana e o significado histórico daquele mulato revolucionário. Vale destacar também a expressividade e espontaneidade dos depoimentos, especialmente da parte de Clara Charf, ex-companheira de Marighella, cujos charme e vivacidade continuam apaixonantes.
Entre o “inimigo público nº 1” do regime militar, o “santo do socialismo” no dizer de Antonio Candido e o misterioso Tio Carlos que Isa via chegar à sua casa com uma enigmática capanga que ninguém podia tocar, Marighella desenha um perfil tão profundo quanto sóbrio. Junta-se a Hércules 56, Cidadão Boilesen e Diário de uma Busca como as melhores revisitas que o documentário tem feito a nosso passado ainda recente.
Marighella (Brasil - 2012 - 100’) Direção: Isa Grinspum Ferraz Distribuição: Downtown

Festival de Gramado 2012


Festival de Gramado 2012
Gramado homenageia Juan José Campanella, o argentino que adoramos invejar.
C&N - Celso Sabadin
Até mais do que os filmes da noite, o grande destaque do quinto dia do Festival de Cinema de Gramado foi a homenagem prestada ao cineasta argentino Juan José Campanella. Diretor do aclamado O Filho da Noiva e do não tão aclamado Clube da Lua (mas que também é muito bom, ainda que subestimado), Campanella tem em casa o objeto do desejo que os cineastas brasileiros ainda perseguem: um Oscar de Filme Estrangeiro. A cobiçada estatueta foi mérito do ótimo O Segredo dos Seus Olhos.
Agora, um brilhante Kikito de Cristal, homenagem que o Festival de Gramado concede a diretores de cinema, fará companhia ao Oscar, na prateleira de Campanella. ”Esta é a primeira vez que eu ganho um prêmio pela minha obra, pela minha carreira, e não por um filme em específico – disse o argentino. Isso faz com que eu sinta esta premiação como algo mais particular, pois o prêmio de um filme é sempre mérito de toda uma equipe”.
Campanella diz que sempre que vem ao Brasil pensa em como é estranho e incômodo o desconhecimento que os brasileiros têm da Argentina e que os argentinos têm do Brasil. “Nas nossas escolas, deveriam ensinar Português, e não Francês, que não nos serve para nada, da mesma forma que nas escolas brasileiras deveriam ensinar Espanhol”, afirma. Ele diz que parte da culpa deste distanciamento cultural se deve a arcaicos sistemas de ensino “que preferem ensinar aos alunos muito mais sobre a Fenícia que sobre nossos vizinhos da América do Sul”.
E, como todo bom argentino, faz sua bem humorada provocação: “As relações entre Brasil e Argentina acabam ficando restritas somente a uma folclórica rivalidade futebolística... onde a gente ganha sempre...” . Por falar em futebol, no vídeo que foi exibido em homenagem ao cineasta, puderam ser vistas algumas cenas de Metegol, seu próximo longa. Trata-se de uma animação 3D onde pequenos jogadores de pebolim ganham vida e partem para uma grande aventura.
E uma dica final: quem é fã de Campanella pode garimpar nas locadoras o DVD de O Mesmo Amor, a Mesma Chuva, de 1997, pouco visto no Brasil, que é uma espécie de prequel de O Filho da Noiva.
Celso Sabadin viajou a Gramado a convite da organização do Festival.

“Life on Mars - 1ª e 2ª Temporadas”


Life on Mars - 1ª e 2ª Temporadas
As duas temporadas da série inglesa em Blu-ray da ‘Log On’.
C&N
Olá. Meu nome é Sam Tyler. Eu enlouqueci, estou em coma ou voltei no tempo?Sam Tyler (John Simm) é um jovem e ambicioso detetive determinado a manter a segurança de Manchester. Depois de ser gravemente ferido em um atropelamento, ele acorda, em 1973, sem entender o que está acontecendo. Ele voltou no tempo? Está em coma? Ou simplesmente enlouqueceu? Nesse novo mundo, Sam enfrenta alguns dos casos mais difíceis da sua vida, na companhia do temperamental inspetor Gene Hunt (Philip Glenister), na primeira temporada de Life on Mars.
Na segunda temporada, Sam esforçar-se para usar seu conhecimento e técnicas do futuro para resolver os mais difíceis crimes do passado e encontrar a explicação para o mistério da sua viagem no tempo. Descubra o final de um dos seriados mais intrigantes da TV mundial.
Life on Mars - 1ª e 2ª Temporadas (Grã-Bretanha - 2006 / 2007 - 486’ / 487’) Direção: Mathew Graham, Tony Jordan, Ashley Pharoah e John Simm Com: John Simm, Philip Glenister, Liz White, Dean Andrews, Marshall Lancaster, Noreen Kershaw e Tony Marshall, entre outros.
Blu-ray: Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Widescreen Áudio: Dolby Digital (2.0) Idioma: inglês Legenda: português e inglês Extras: Sem Extras
Distribuição: Log On

c&n teatro


Um Porto para Elizabeth Bishop

Regina Braga interpreta a poetisa norte-americana que viveu no Brasil nas décadas de 1950 e 60
C&N
A Caixa Cultural São Paulo apresenta, a partir de hoje, dia 16, a peça Um Porto para Elizabeth Bishop. Escrita por Marta Góes especialmente para interpretação de Regina Braga e com direção de José Possi Neto, o monólogo retrata os anos em que a poetisa norte-americana, Elizabeth Bishop (prêmio Pulitzer de Poesia em 1956), viveu no Brasil, nas décadas de 1950 e 60.
Em 1951, com 40 anos de idade e sofrendo de depressão e alcoolismo, Elizabeth desembarcou no porto de Santos com a expectativa de ficar duas semanas no Brasil. Acabou morando por 15 anos, no Rio de Janeiro, em Petrópolis e em Ouro Preto.
A peça traz à tona personagens da história recente do Brasil, como Carlos Lacerda, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Mello Neto e, sobretudo, Lota de Macedo Soares, urbanista e paisagista carioca, idealizadora do Aterro do Flamengo, com quem Elizabeth viveu durante 15 anos.

Um Porto para Elizabeth Bishop

Texto: Marta Góes Direção: José Possi Neto Com: Regina Braga Cenografia: Jean Pierre Tortil Iluminação: Wagner Freire Trilha Sonora: George Freire Figurino: Lu Pimenta Visagismo: Fabio Namatame Direção de Produção: Edinho Rodrigues e Elza Costa Realização: Brancalyone Produções Artísticas
Onde: Caixa Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro Tel.: (11) 3321-4400
Quando: de 5ª a dom. às 19h Até 26 de agosto Quanto: Gratuito (retirar ingressos com uma hora de antecedência)

Um Verão Familiar

Estreia do texto de de João Fábio Cabral no SESC Belenzinho

C&N
Júlio, personagem central da trama, é jardineiro: homem sensível, apaixonado por plantas e pelas artes. Criado num ambiente hostil, opressivo e contrário à sua personalidade, passa a dialogar com um universo paralelo, somente seu. Ao visitar a casa onde viveu a infância, traz à cena suas memórias e fragmentos de lembranças. Recordações da convivência com o Pai, a Mãe e a Irmã envolvem o espectador em seus conflitos e perturbações.
Quadros de memória vão se encaixando como um quebra cabeça ao mesmo tempo em que abre diversas possibilidades de entendimento sobre o que realmente aconteceu no seio desta família.

Um Verão Familiar

Texto: João Fábio Cabral Direção e cenografia: Eric Lenate Com: Cia. dos Inquietos - Ed Moraes, João Bourbonnais, Lavínia Pannunzio e Renata Guida Iluminação: Aline Santini Figurino: Rosângela Ribeiro Trilha sonora original: Fernanda Maia (piano) e Beatriz Navarro (violoncelo)
Onde: Sesc Belenzinho - Rua Padre Adelino, 1000 Tel.: (11) 2076-9700
Quando: estreia 16/08 – 5ª a sáb. 21h30, dom. 18h30 Até 09/09 Quanto: R$ 24 a R$ 6

New York, New York

Musical reestreia no Teatro Sérgio Cardoso
C&N
O musical New York, New York, baseado na obra homônima de Earl Mac Rauch, que em 1977 foi adaptada para o cinema pelo grande diretor Martin Scorsese e protagonizada por Liza Minnelli e Robert De Niro, retorna aos palcos de São Paulo, em curtíssima temporada popular. O espetáculo reestreia hoje, dia 16, no Teatro Sergio Cardoso.
O tema central do musical New York, New York é a era das Big Bands que teve o seu apogeu durante os anos da II Guerra Mundial. Baseado nisso, Earl Mac Rauch criou uma intensa história agridoce de amor entre uma crooner (Kiara Sasso) e um band leader (Juan Alba), tendo como pano de fundo a cidade de Nova York.
José Possi Neto dirige um elenco formado por 28 atores/cantores e bailarinos, protagonizado por Kiara Sasso e Juan Alba com participação especial de Julianne Daud como Carmem Miranda, além de uma legítima Big Band com 14 músicos sobre o palco, com direção musical do maestro Fábio Gomes de Oliveira.

New York, New York

Texto: Earl Mac Rauch Direção Artística: Maestro Fábio Gomes de Oliveira & Julianne Daud Direção Cênica: José Possi Neto Supervisor Musical e Direção Vocal e Arranjos Vocais: Maestro Marconi Araujo Cenários: J. C. Serroni Figurinos: Miko Hashimoto e Atelier Chris Daud Coreografia: Anselmo Zolla Sapateado: Kika Sampaio Som: Fernando Fortes Luz: Wagner Freire Diretora Assistente: Vivien Buckup Realização: Maestro Brazil Produções Artísticas & Culturais Ltda
Onde: Teatro Sergio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153 Tel.: (11) 3288-0136
Quando: 5ª 21h, 6ª 21h30, Sáb. 17h e 21h, Dom. 16h Até 07/10 Quanto: R$ 40

Priscilla, Rainha do Deserto

Temporada prorrogada até dezembro
C&N
Os fãs do musical mais colorido do ano já podem comemorar. Após a temporada de grande sucesso, com mais de 120 mil espectadores desde a estreia no Brasil, Priscilla, Rainha do Deserto terá sua agenda prorrogada.
Sucessos como It's Rainning Men, I Will Survive, I Say a Little Prayer e Girls Just Wanna Have Fun farão os fãs de Mitzi (Luciano Andrey), Bernadette (Ruben Gabira) e Felicia (André Torquato) se divertirem até 9 de dezembro, no Teatro Bradesco, com sessões de quinta a domingo.

Priscilla, Rainha do Deserto

Libretto: Stephan Elliot e Allan Scott Direção: Simon Phillips Figurinos: Tim Chappel e Lizzy Gardiner Diretora e Coreografa Residente: Tânia Nardini Diretor Musical Residente: Miguel Briamonte Com: Luciano Andrey, Ruben Gabira, André Torquato, Saulo Vasconcelos, Simone Gutierrez, Andrezza Massei, Leandro Luna e Naíma, entre outros.
Onde: Teatro Bradesco - Bourbon Shopping - Rua Turiassu, 2100 Tel.: (11) 3670-4100 musicalpriscilla.com.br
Quando: 5ª e 6ª 21h; Sáb. 17h e 21h; Dom. 16h e 20h Até 09/12 Quanto: R$ 40 a R$ 250

É isso... Tenham um bom dia!

21 de agosto de 2012

Sexo, mantras e rock´n roll


Sexo, mantras e rock´n roll
O maior cantor de mantras da atualidade, aqui em Santos.
C&N
Nunca dei muita bola para o gênero musical mais espiritual. Salvo algumas cantoras das igrejas americanas que derivaram para o Blues, na maioria das vezes achava que não era algo que me tocava, me parecia uma campanha de convencimento, rebanho em busca de crescimento.
Foi aí que conheci uma tradutora que me apresentou um cantor, de mantras. Não foi pessoalmente, o homem é americano, e vive em Nova York boa parte do tempo, ou alguma parte, ele gira o mundo com a sua música. Mas, voltando à tradutora, ela se aproximou numa sessão de autógrafos em que um dos autores da Realejo, o brasilianista Matthew Shirts, fazia em São Paulo. Ela presta serviço para a National Geographic, cuida da tradução dos textos contidos no site e de vários outros projetos editoriais.
Por ter amizade com o Matthew ela estendeu este sentimento ao seu editor e me ofereceu conhecer um pouco do Krishna Das. Em busca de uma editora que investisse na autobiografia do cantor, pensou na nossa Realejo.
A sessão de autógrafos estava concorrida, era aniversário do Matthew e a fila estava enorme - abraços e autógrafos. Ana Ban (a tradutora) passava algumas informações iniciais que prometiam um personagem interessante. Primeiro vocalista de uma banda de rock dos anos 1960, o Blue Oyster Cult, carregava a carga rockeira embaralhada com a sabedoria da Índia, tendo como resultado mantras com um toque ocidental, pensei.
Saí do lançamento com Krishna Das na cabeça. Passados alguns dias, recebo um envelope que continha um CD e parte da tradução do futuro livro.
Li passagens enquanto ouvia os mantras. Estranhei de começo, parecia um prato exótico, mas aos poucos Krishna Das me convenceu, do jeito dele, sem ser chato ou insistente.
O livro iria se intitular “Cantar para Viver, em busca de um coração de ouro”, e a história de vida do garoto roqueiro que descobre a Índia me ganhou. Humildade e verdade estão bem estampadas nas memórias espirituais do cantor americano. Além do livro, a edição tem um CD com mantras para o leitor cantar na companhia do Krishna Das.
O CD já tinha lugar no aparelho de som do meu carro, minha mulher e crianças já se familiarizaram com os mantras - caminho era sem volta: topei publicar seu livro no Brasil.
Liguei e confirmei a publicação, e em mais ou menos um ano o livro sairia. Foi quando tive a maior das surpresas. A tradutora e agente me disse que o KD (os chegados usam as iniciais dele - como sou chegado, usarei também) viria para o Brasil se apresentar no evento Yoga pela Paz, e aproveitaria para fazer uma turnê com algumas apresentações pelo país. Um dos seus pedidos era o de conhecer o seu editor no Brasil.
Dito e feito: num sábado à tarde desce da van o maior cantor de mantras da atualidade, na nossa livraria e editora, aqui em Santos.
Com ele a incansável Ana Ban, dois músicos da sua banda e o produtor musical gaúcho, o figuraça Miranda.
Depois de beberem chá na livraria, eu e o Miranda brindamos com uma cachaça mineira, fomos para um programa musical diferente. Levei todos para uma roda de samba que acontece religiosamente (ops) no bairro do Marapé, o Ouro Verde.
A nossa turma foi logo notada. O destaque era o Miranda, que por aparecer como jurado num programa de jovens aspirantes a músicos, virou celebridade. Mas chamaríamos a atenção de qualquer maneira, KD com seus quase dois metros, camisa de grunge, de flanela e seus companheiros com echarpes e olhares de gringo, caindo no samba?
Num dado momento o samba parou e toda a comitiva foi saudada pelos músicos, KD, Miranda e nós cumprimentamos a todos para depois dançarmos ao som de Paulinho da Viola.
Na semana seguinte fizemos uma sessão de autógrafos com show - acho que o certo é kirtan, do KD. Incrível a força da música ao vivo, entendi o porquê de tantos fãs espalhados pelo planeta.
Gosto muito do livro, dos mantras, e do Krishna Das. Espero que ele tenha gostado também da sua editora no Brasil.
tahan@realejolivros.com.br

“Torrentes de Paixão”


Isto é Fox
Torrentes de Paixão” - O filme que revelou o talento dramático de Marilyn Monroe!
C&N
Quando lançado nos cinemas, "Torrentes de Paixão" ficou famoso pela publicidade: "Dois dos grandes fenômenos da natureza: As cataratas do Niágara e Marilyn Monroe que, juntos, são o resultado mais sexy em muitos meses".
Considerado como um suspense com elementos de filme noir, apesar de rodado em Technicolor, "Torrentes de Paixão" tornou-se um dos grandes sucessos de bilheteria do ano.
Apesar de não ter sido escrito exatamente para Marilyn Monroe, a atriz acabaria dominando todas as cenas do filme (com toques surpreendentes, que lembram muito os filmes de Hitchcock) com sua presença sensual e enigmática.
Junto com "Os Homens Preferem as Loiras" (Gentlemen Prefer Blondes, 1953), e "Como Agarrar um Milionário" (How to Marry a Milionaire, 1953) o filme ajudou a estabelecer o nome de Marilyn como estrela de bilheteria.
Chegando para uma segunda lua de mel, depois de três anos de casados, num motel em Niagara Falls, o casal Polly (Jean Peters) e Ray Cutler (Max Showalter) encontra seu chalé reservado ocupado por outro casal, Rose (Monroe) e George Loomis (Joseph Cotten), cujo relacionamento enfrenta uma crise.
Apesar do mal entendido, os quatro se tornam amigos, até que, acidentalmente, Polly descobre que Rose tem um amante, e pretende usá-lo para matar o marido.
A fotografia magnífica de Joseph MacDonald (1906/1968) consegue capturar com maestria a beleza das cataratas do Niágara, e o elenco possui uma química marcante com momentos inesquecíveis.
O filme estreou em 21 de janeiro de 1953, sendo depois oficialmente reprisado em 7 de agosto de 1964, 7 de novembro de 1977, e 8 de fevereiro de 2006. Vale à pena conferir!
"Torrentes de Paixão" está disponível em DVD pela Fox!
Torrentes de Paixão (Niagara - EUA - 1953 - 92’ - Technicolor) Produção: Charles Brackett (1892/1969) Direção: Henry Hathaway (1898/1985) Com: Marilyn Monroe (1926/1962), Joseph Cotten (1905/1994), Jean Peters (1926/2000) e Max Showalter (1917/2000), entre outros.
DVD - Idioma: inglês Legendas: português, inglês e espanhol Áudio: Dolby Digital Stereo Tela: Tela cheia Distribuição: 20th Century Fox Home Entertainment Extra: Trailer do cinema / Galeria de fotos / Comparação da restauração
Trilha sonora composta por Sol Kaplan (1919/1990): ‘Main Title’ / ‘Early Morning’ / ‘The Walk’ / ‘Rose and Patrick’ / ‘The Toy’ / ‘The Telephone Call’ / ‘The Photograph’ / ‘The Body’ / ‘The Murderer’ / ‘The Second Call’ / ‘The Bells’ / ‘Strangled’ / ‘Remorse’ / ‘The Elevator’ / ‘The Ruse’ / ‘The Innocent Girl’ / ‘Finale.
Na próxima semana, um clássico da ficção cientifica: "Viagem Fantástica", com Stephen Boyd e Raquel Welch. Não percam!

Festival de Gramado 2012


Festival de Gramado 2012
Comédia “Colegas” levanta o público.
C&N - Celso Sabadin
Finalmente a plateia de Gramado se levantou. Após as três primeiras noites de filmes que foram recebidos com aplausos apenas protocolares, a noite de anteontem (13/08) conheceu uma acolhida bem mais quente: a comédia “Colegas”, de Marcelo Galvão, caiu nas graças do público, que aplaudiu com entusiasmo e gritos de incentivo.
O filme fala de três amigos portadores da Síndrome de Down que, inspirados pelo filme “Thelma & Louise”, resolvem fugir da instituição onde vivem internados e partir para grandes aventuras a bordo de um reluzente Kharmann Ghia vermelho. Porém, sempre inspirados por grandes sucessos do cinema, os simpáticos amigos cometem assaltos à mão armada durante a fuga, e passam a ser perseguidos como criminosos.
A plateia curtiu, vibrou, torceu, riu muito e se identificou com “Colegas”. Particularmente, porém, o humor pouco refinado e a sua falta de sutileza tanto no roteiro como na direção não me agradam. O primeiro grande ponto negativo de “Colegas” fica por conta de uma das principais pragas do cinema brasileiro recente: a narração em off. Durante toda a ação, a voz de um narrador insiste em dizer aquilo que já estamos vendo e, pior, em “orientar” as sensações que “devemos” sentir nesta ou naquela cena. Muitas situações cômicas – que numa primeira leitura podem até funcionar – são repetidas à exaustão, conspirando contra sua própria eficiência. Exemplo: pode ser divertido o toque do celular do policial ser o som de um burro, mas é mesmo necessário repetir a piadas mais dez vezes durante o filme? Ou quando um personagem tem a ideia de transformar uma cortina de banheiro em véu para o vestido de casamento de sua noiva. Pode funcionar. Mas é necessário que a menina diga “Olha, um véu feito de cortina de banheiro!!” ? Tanta redundância passa a impressão que os realizadores do filme não confiavam na percepção da plateia. E a julgar pela recepção do público de ontem à noite, talvez eles estivessem totalmente corretos: o filme tem potencial para ser sucesso.
Detalhe: tudo bem que o diretor Marcelo Galvão seja um profissional mais ligado ao mundo da Publicidade. Absolutamente nada contra. Mas merchandising de bufê com direito a logomarca, site e telefone do patrocinador ficou um pouco demais.
Tematicamente, “Colegas” dialoga diretamente com o belgaHasta la Vista: Venha Como Você É”, também um road movie protagonizado por portadores de deficiências. Estilisticamente, porém, há um intransponível abismo de sensibilidade entre ambos.
Colegas” entra em circuito comercial no início de novembro.
Celso Sabadin viajou a Gramado a convite da organização do Festival.

‘‘Falling Skies - Primeira Temporada Completa ”


‘‘Falling Skies - Primeira Temporada Completa
Produção de Steven Spielberg em DVD da Warner’.
C&N
Falling Skies faz a crônica dos caóticos resultados de um ataque alienígena ao nosso mundo, que deixa a maior parte do planeta incapacitado. Nos seis meses que se seguiram à invasão inicial, um grupo de sobreviventes se organiza para começar a difícil tarefa de contra-atacar os agressivos alienígenas. Nos arredores de Boston, o professor de História Tom Mason (Noah Wyle) ajuda liderando um pequeno exército conhecido como a Segunda de Massachusetts na batalha de suas vidas a fim de preservar suas famílias e aquilo que restou na humanidade. Falling Skies é produzido por Steven Spielberg, em parceria com Justin Falvey, Darryl Frank e Graham Yost da DreamWorks Television, e o roteirista Robert Rodat, que escreveu o piloto a partir de uma ideia que ele concebeu juntamente com Spielberg. Mark Verheiden e Greg Beeman são os co-produtores executivos. Veja aqui o trailer: Falling Skies - 1ª temporada
Falling Skies - 1ª Temporada Completa (EUA - 2011 - 411) Direção: Greg Beeman, Holly Dale, Sergio Mimica-Gezzan e Fred Toye Com: Maxim Knight, Noah Wyle, Moon Bloodgood, Sarah Carter, Drew Roy e Seychelle Gabriel, entre outros.
DVD (3 discos, com 10 episódios): Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Widescreen Anamórfico (16:9) Áudio: Dolby Digital (2.0 e 5.1) Idioma: português e inglês Legenda: português, espanhol e inglês Extras: Comentários / Destaques dos Bastidores / Animando um Skitter / Painel de Falling Skies / Perguntas não respondidas
Distribuidora: Warner Bros

Nelson Rodrigues 100 Anos - Sesi/SP e “A Grande Viagem”


Nelson Rodrigues 100 Anos - Sesi/SP
Fernanda Montenegro, Daniel Filho e Ruy Castro comentam os trabalhos televisivos de Nelson Rodrigues, no Teatro do Sesi/SP
C&N
Para relembrar as proezas do adorável maldito do horário nobre, estarão presentes hoje, dia 15, às 20h30, no Teatro do Sesi/SP, Fernanda Montenegro e Daniel Filho - ícones da televisão brasileira -, e o biógrafo e jornalista Ruy Castro.
Com atuação marcante na televisão brasileira, Nelson Rodrigues escreveu telenovelas, apresentou mesas de debates futebolísticos, concedeu entrevistas memoráveis e teve vários programas sobre atualidades.
Nelson escreveu três novelas para a poderosa TV Rio, todas fizeram sucesso, embora a censura não lhe desse trégua. O debate Nelson na Televisão – O maldito do horário nobre, terá entrada gratuita e é parte da programação do projeto Nelson Rodrigues 100 anos – uma homenagem do Sesi/SP ao centenário de nascimento do dramaturgo.
Nelson na Televisão – O maldito do horário nobre
Onde: Teatro do Sesi/SP – Av. Paulista, 1313 Quando: 15/08, 20h30 Quanto: gratuito

A Grande Viagem
Programa Mostra Internacional de Cinema na TV Cultura’, apresenta filme do diretor franco-marroquino Ismael Ferroukhi.
C&N


A Grande Viagemé a atração de hoje, dia 15 de agosto, às 21h40, do programaMostra Internacional de Cinema na Cultura’.
O programa Mostra Internacional de Cinema na Cultura procura mostrar produções do catálogo do festival e é uma opção para os cinéfilos que querem ver ou rever títulos exibidos no evento. Embora privilegie a exibição, a faixa cinematográfica conta com convidados que conversaram sobre o filme. A ideia é um descontraído bate papo nos primeiros minutos do programa sobre a produção do dia.
O convidado que comentará “A Grande Viagem”, com os apresentadores Renata de Almeida e Cunha Jr, é o diretor Alex Gabassi.
Os telespectadores poderão também escolher entre as versões dubladas ou legendadas. Às 4ªs-feiras, às 21h40, os filmes serão exibidos na língua original com legendas em português. Já às 6ªs-feiras, às 22h, o mesmo filme terá reapresentação dublada, mas disponibiliza a tecla SAP para os telespectadores.
15/08 e 17/08: A Grande Viagem
Semanas antes de seu exame de ingresso na faculdade, Réda, um jovem muçulmano que vive no sul da França, é obrigado a levar seu pai numa viagem cujo destino é a cidade sagrada de Meca. O rapaz e seu pai não têm nada em comum. O diálogo está reduzido ao mínimo indispensável. O filho quer experimentar a viagem a seu modo. Seu pai, no entanto, reclama respeito e atenção. Cruzando diversos países e conhecendo pessoas de todos os tipos, eles mantêm um relacionamento cauteloso. Como poderiam criar laços de comunicação se não existe nada em comum entre eles? Percorrendo milhares de quilômetros através da Itália, Sérvia, Turquia, Síria e Jordânia até a Arábia Saudita, a odisseia de pai e filho cria espaço a muitas descobertas. Veja aqui o trailer: A Grande Viagem
A Grande Viagem (Le Grand Voyage - França / Marrocos - 2005 - 108) Direção: Ismael Ferroukhi Com: Nicolas Cazalé, Mohamed Majd, Jacky Nercessian, Ghina Ognianova e Kamel Belghazi, entre outros.
Distribuição: Califórnia

É isso... Tenham um bom dia!

Vou Rifar Meu Coração


Vou Rifar Meu Coração
Pessoas simples que amam.
C&N
O fascínio que a música considerada “brega” exerce sobre o povo brasileiro é o mote principal do bem-vindo documentário “Vou Rifar Meu Coração”, de Ana Rieper. Nada de considerações sociais e sociológicas. Nada de tentar diferenciar os limites entre o brega e o popular, muito menos de buscar as origens etimológicas da palavra “brega”. “Vou Rifar Meu Coração” é um filme totalmente... Coração.
A diretora faz uma bem dosada mistura de depoimentos de grandes representantes da cultura brega - Lindomar Castilho, Agnaldo Timóteo, Nelson Ned, Amado Batista, Wando - com a fala sincera e emotiva de gente do povo, pessoas simples que amam a música brega pelo simples motivo de suas letras traduzirem com fidelidade e clareza suas emoções mais profundas.
Há personagens impagáveis, como o homem que diz sofrer por amar indistintamente tanto a esposa como a amante, a quem se refere como “matriz e filial”. Há o cliente que se apaixona perdidamente, e à primeira vista, pela primeira e única prostituta que conheceu. Há a mulher de coração ferido que se diz totalmente incapacitada de conhecer um novo amor. E vários outros mais.
Juntos, estes entrevistados formam o painel de um Brasil puro e ingênuo, uma pedra bruta de emoções talvez pouco lapidadas, mas não por isso menos intensas. São depoentes por vezes divertidos, por vezes emocionantes, mas sempre tratados com muito respeito pela cineasta, que tem diante de si o difícil desafio de jamais ridicularizar o que poderia facilmente considerado como bizarro. Desafio este que Ana Rieper cumpre com a maior dignidade.
Vou Rifar Meu Coração” recebeu os prêmios de melhores Direção e Montagem no 7º FestiCine Goiânia, Melhor Direção de Arte para documentário e Prêmio Especial da Associação de Críticos no 5º AtlanticDoc, no Uruguai.
Vou Rifar Meu Coração (Brasil - 2011 - 78’ - documentário) Direção: Ana Rieper Com: Agnaldo Timóteo, Amado Batista, Lindomar Castilho, Wando, Odair José e Nelson Ned, entre outros.
Distribuição: Vitrine