27 de novembro de 2012

As Palavras


As Palavras
Coisas do mercado.
C&N
O jovem escritor Rory Jasen (Bradley Cooper, também produtor do filme) acaba de receber um importante e inesperado prêmio de literatura. “Era apenas para ser um livrinho”, diz ele à bela esposa. Sua vida é perfeita, mas ele não parece feliz. Aos poucos, o intrigante roteiro vai revelando que a angústia de Jasen tem razão de ser: os métodos para o escritor ter chegado ao sucesso não foram exatamente éticos. Mas esta não é a principal nem a mais interessante revelação de “As Palavras”, um belo filme que propõe uma instigante metalinguagem que vai se desenvolver em diferentes níveis de cognição.
O roteiro e a direção foram desenvolvidos a quatro mãos pelos amigos Brian Klugman e Lee Sternthal, dois dos quatro roteiristas de “Tron, o Legado”. Nenhum dos dois havia dirigido um longa antes, e mostraram talento surpreendente em “As Palavras”, filme que tece uma teia de vários temas que se entrelaçam tendo o mundo da literatura como pano de fundo. Fala de culpa, de sucesso, de reconhecimento profissional dentro da relação pai e filho, de insegurança, e principalmente pelo amor (obsessão?) que um autor pode desenvolver pelo próprio encadeamento de palavras que cria.
A direção é elegante, revela seus segredos no tempo certo, sabe como segurar a atenção e o interesse da plateia, arrancando ainda interpretações convincentes do elenco, principalmente de Zoe Saldana, no papel de Dora, a esposa de Jasen.
Tangencialmente o filme critica o mercado editorial: Jansen tem um livro que não consegue publicação por ser “bom e sutil demais”, portanto, sem potencial de venda, segundo um editor. Da mesma forma, talvez ”As Palavras” seja bom e sutil demais para se transformar num sucesso de bilheteria: nos EUA, o filme arrecadou parcos US$ 12 milhões, mal cobrindo seus custos.
Coisas do mercado. Editorial ou não.
As Palavras (The Words - EUA - 2012 - 97’) Direção Brian Klugman e Lee Sternthal Com: Dennis Quaid, Jeremy Irons, Bradley Cooper, Zoe Saldana e Olivia Wilde, entre outros. Distribuição: Imagem Filmes

Mary Martin, a mãe de J.R. Erwing


Mary Martin, a mãe de J.R. Erwing
Às vezes eu acho que eu trai minha família e meus amigos mais próximos, dando ao público tanto do amor que eu poderia ter dado a eles. Mas essa é a forma como fui feita, eu realmente não acho que eu conseguiria evitar. - Mary Martin
C&N
Na última sexta-feira, 23 de novembro, faleceu Larry Hagman, famoso por seus papeis icônicos do simpático amo e Major Tony Nelson em Jeannie é um Gênio e o inescrupuloso J.R. Ewing em Dallas. O que pouca gente sabe é que ele era filho de uma das lendas da Broadway, Mary Martin.
Mary Martin foi uma das mais amadas estrelas da Broadway, brilhando e sendo adorada pelo seu público por quase quarenta anos. Ela nunca teve performances arrebatadoras como cantora ou foi uma força da natureza como Ethel Merman, sua contemporânea e única verdadeira rival para o título de deusa dos musicais, porém ela superava Merman em versatilidade, saltando facilmente de papéis – uma freira aqui, depois um garoto que não queria crescer, uma deusa romana acolá, daí uma enfermeira do exército. Não importa o papel que fizesse, ela sempre, sempre imbuía suas atuações com sua própria e inefável marca de charme e timidez, humildade texana, como se cada plateia de mil e duzentas pessoas tivesse surgido para uma festa surpresa de aniversário, para cada uma de suas oito apresentações por semana, e ela tivesse um show para realizar para eles. Seu estilo era intimista e às vezes dava a impressão de fragilidade, e sua voz doce, adorável, escorregadia como mel, mas de qualquer forma ela era uma grande intérprete.
Mary Martin nasceu em 1º de dezembro de 1913 – portanto, estaremos comemorando seu centenário no ano que vem – e estreou nos palcos aos cinco anos de idade. Embora ela seja mais lembrada por seus papeis “para toda a família” e sua bondade jovial, ela começou a carreira fazendo o gênero da mocinha sexy, sensual e manhosa. Após sua performance, que a tornou uma estrela da noite para o dia, de My Heart Belongs to Daddy, no show Leave It to Me (1938) de Cole Porter, ela teve seu primeiro papel principal em One Touch of Venus (1943). Martin recusou uma quota de bons papeis (em Oklahoma!, Kiss, Me Kate, My Fair Lady, Funny Girl e Mame), e teve sua parcela de fracassos (Dancing in the Streets, Pacific 1860, de Nöel Coward, em Londres e Jeannie), mas quando ela acertou, meu Deus!, ela nos presenteou com Nellie Forbush (em South Pacific, 1949), Peter Pan (1954) e Maria Von Trapp (em A Noviça Rebelde, 1959), qualquer um deles suficiente para garantir seu lugar como uma das maiores de todos os tempos.
Sua biografia intitulou-se My Heart Belongs onde ela narra que a coisa mais fabulosa que aconteceu a ela no show business foi o papel da enfermeira Nellie Forbush em seu traje honney bun de marinheiro, um ícone singular se toda a Broadway pudesse ser resumida em um só. Por este papel ela ganhou um Tony, e outros dois por A Noviça Rebelde (assista aqui seu discurso de aceitação) e Peter Pan.
Mary teve uma participação importante no cinema. Ela foi contratada pela Paramount e fez filmes com Bing Crosby (Sinfonia Bárbara, 1941; O Rei das Melodias, 1940), mas nunca pegou, nunca chegou a ser uma estrela das telas e isso foi um problema, porque Ethel Merman passaria pela mesma situação, mas retornaria depois, com mais idade – em Deu a Louca no Mundo (1963), por exemplo - mas não Mary. Na TV ela também seria presença constante ou como convidada de shows, apresentadora do talk show Over Easy – pelo qual concorreu a dois Emmys, sendo atriz especialmente convidada de séries como em O Barco do Amor (The Show Boat), ou na recriação de musicais de sucesso para a telinha como Annie Get Your Gun (1957) repetindo justamente o papel de Ethel Merman nos palcos. Mas seu grande sucesso para a televisão foi Peter Pan (1960), onde pelo menos duas gerações de crianças americanas se divertiram com suas reprises natalinas anuais, tornando o musical numa lenda, já que não teve uma carreira espetacular na Broadway. E teve ainda o famoso show de Mary e Ethel juntas que foi recorde de audiência na época, o primeiro encontro profissional delas (ouça aqui).
Uma curiosidade é que Mary viveu no Brasil por algum tempo, já que era dona de fazendas em Goiás, mais precisamente em Anápolis, com o marido e os amigos, a também estrela Janet Gaynor e o marido Adrian (o mais famoso figurinista da Metro). Larry Hagman esteve várias vezes por aqui e manteve uma ligação com o Brasil, a que sempre elogiava.
Durante anos a Disney anunciou que estaria sendo desenvolvido um projeto baseado na adaptação de Diary of a Mad Playwright, do escritor James Kirkwood (autor de A Chorus Line), que conta as desventuras dele enquanto viajava com a peça Legend, na qual estavam duas das mais difíceis megaestrelas da Broadway: Mary Martin e Carol Channing. Especulou-se na época que para interpretá-las outras duas rivais: Bette Midler e Barbra Streisand.
Mary Martin faleceu um mês antes de completar 77 anos, em novembro de 1990, em seu rancho, na Califórnia. Um ano antes ela receberia um emocionante tributo do Kennedy Center por sua maravilhosa carreira.
Cláudio Erlichman é publicitário e produtor cultural.

‘Novas da Tela’


Novas da Tela
O Fim de Semana em que Hollywood deu Graças a Deus.
C&N
As bilheterias pós Dia de Ação de Graças subiram bastante este ano, mas não por causa de programação infantil característica deste período, nos anos anteriores. Mantendo a tendência iniciada há algumas semanas, os prováveis concorrentes ao Oscar, que atraem um público mais velho, deram sua contribuição.
No ano passado, cinco das 10 mais no fim de semana pós Thanksgiving eram filmes infantis, incluindo “A Invenção de Hugo Cabret, que ficou na 5ª posição quando estreou em pequeno circuito.
Este ano, os seis filmes voltados para o público adulto – quatro dos quais com índice Metacritic de 81% de aprovação ou mais (“Argo, Lincoln, Silver Linings Playbook” e “007 – Operação Skyfall”), estão mudando as regras do jogo para lançamentos de fim de ano.
Cinco deles estão agora em grandes circuitos, quando, nos anos anteriores, os grandes filmes estreavam em um número limitado de cinemas para expandir na época do Natal. A razão? A antecipação das indicações ao Oscar.
As bilheterias totais ficaram mais de um terço acima do mesmo período de três dias pós Thanksgiving no ano passado. Embora um pouco abaixo do fim de semana anterior, quando estreou “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2” e, em termos de ingressos vendidos foi um dos melhores dos últimos anos. No período de cinco dias (a maioria dos filmes estreou na quarta-feira) a soma das bilheterias ficou na quantia recorde US$ 290 milhões, facilmente ultrapassando os US$ 270,5 arrecadados em 2009. Considerando um fim de semana normal de três dias, a soma total das bilheterias chegou a US$ 288 milhões, e facilmente eclipsou o fim de semana 46 de 2009 (US$ 268 milhões).
As continuações se mantiveram muito bem, com “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2” e “007 - Operação Skyfall ultrapassando a barreira dos US$ 200 milhões em casa. A grande notícia é que, apesar da baixa do final do verão, já está claro que a bilheteria total de 2012 irá ultrapassar a de 2011. Graças a uma enxurrada de filmes oscarizáveis e à estabilização do preço dos ingressos. Veja as bilheterias do outono:

Maiores bilheterias 2012 desde setembro

Semana
Soma das 12 +
Diferença c/ anterior (%)
Filme nº 1 na semana
09 a 11 nov
US$ 162 milhões
30,50%
007 - Operação Skyfall
02 a 04 nov
US$ 124 milhões
53,40%
Detona Ralph
26 a 28 out
US$ 81 milhões
- 32,90%
Argo
19 a 21 out.
US$ 121 milhões
0,30%
Atividade Paranormal
O5 a 07 out
US$ 120 milhões
0,30%
Busca Implacável 2
28 a 30 set
US$ 106 milhões
42,20%
Hotel Transilvânia
21 a 23 set
US$ 75 milhões
8,70%
Marcados Para Morrer
14 a 16 set
US$ 69 milhões
33,10%
Resident Evil 5

E agora, as dos filmes em cartaz:
1. A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2– Em sua segunda semana, manteve a liderança apesar de três estreias. Faturou US$ 43,070,000 (-69%), em 4070 cinemas, com uma MPS (média por sala) de US$ 10,582, acumulando uma receita de US$ 226,951,000 em 10 dias, já estando 3% acima da Parte 1 à mesma altura.
2. 007 - Operação Skyfall – Entrou na terceira semana de exibição, mas manteve a posição da semana passada. Faturou US$ 36,000,000 (-12%) em 3526 cinemas (+21), e fez uma MPS de US$ 10,230, acumulando uma bilheteria de US$ 221,700,000. A ótima sustentação (ainda abriu para mais salas) provocou o incrível boca a boca que atraiu para os cinemas até quem não tinha visto os últimos filmes do agente britânico. “007 - Quantum of Solace”, que também entrou na terceira semana no fim de semana de Ação de Graças, faturou no ano passado US$ 18, 8 milhões. “Skyfall, que já é a maior bilheteria de um filme da James Bond (sem corrigirmos as anteriores pela inflação), tem chances de voltar à primeira posição no próximo fim de semana, sem estreias de peso, e atingir os US$ 300 milhões.
3.Lincoln, também está na 3ª semana, manteve a posição da semana anterior, mas aumentou a bilheteria em 19%. Faturou US$ 25,020,000 (+19%) em 2018 cinemas (+243), com uma MPS de US$ 12,398. Totaliza US$ 62,177,000. O filme de Spielberg teve uma ótima estreia e abriu logo para muito mais salas, o que significa que caiu no agrado do público tanto quanto havia agradado a crítica, e é sem sombra de duvida um dos grandes lançamentos do ano. O filme estrelado por Daniel Day Lewis faturou mais do que as outras duas estreias wide, e sua média por sala foi quase tão alta quanto a de “Silver Linings Playbook”, embora estivesse em cartaz em seis vezes mais salas. Facilmente deverá ultrapassar a marca dos US$ 100 milhões.
4. A Origem dos Guardiões - Estreia da Paramount, recebeu uma nota “A” da pesquisadora Cinemascore (público) e 57% de críticas positivas, contabilizadas pelo Metacritic. Faturou US$ 24,025,000 em 3653 cinemas, com uma MPS de US$ 6,823. Foi a estreia com as melhores resenhas da semana. Sua bilheteria ficou abaixo do esperado, e perdeu também para a estreia de filme semelhante no Thanksgiving do ano passado: “Os Muppets” (US$ 29 milhões). Terá que ter vida longa para cobrir os custos de US$ 145 milhões. Seu diretor, Peter Ramsey, entra para a história por ser o primeiro afro-descendente a dirigir um filme realizado por computação gráfica.
5. As Aventuras de Pi – Estreia da 20th Century-Fox, também recebeu uma nota “A” do público entrevistado pela Cinemascore e 78% de críticas positivas apuradas pelo Metacritic. Faturou US$ 22,000,000 em 2902 cinemas, com uma MPS de US$ 7,516. Acumulou US$ 30,150,000 desde a estreia antecipada na 5ª feira. Teve uma abertura acima das expectativas, o que permite sonhar com a recuperação do investimento de US$ 120 milhões, sem os gastos com marketing.
6. Detona Ralph - A animação da Disney já está na quarta semana, e desceu da quarta para a sexta posição. Faturou US$ 16,760,000 (-9%) em 3259 cinemas (-363), com uma MPS de US$ 5,140. Bilheteria acumulada: US$ 149,512,000. Apesar da estreia de “A Origem dos Guardiões, perdeu muito pouco de receita em relação à semana anterior, e poderá chegar aos US$ 200 milhões.
7. Red Dawn Estreia. Recebeu uma nota “B” da Cinemascore e 32% de críticas positivas apuradas pelo Metacritic. Faturou US$ 14,600,000 em 2,724 cinemas, com uma MPS de US$ 5,358 se saindo melhor do que o previsto. Bilheteria acumulada US$ 22,000,000
8. Flight O filme da Paramount está na 4ª semana de exibição e caiu da 5ª para a 8ª posição. Faturou US$ 8,600,000 (-2%) em 2638 cinemas (+26), com uma MPS de US$ 3,260, acumulando uma bilheteria de US$ 74,880,000. Diante da concorrência de “Skyfall” e de estar em cartaz em apenas 2000 salas, o filme até que se saiu bem, mas tem potencial para mais. Felizmente custou somente US$ 35 milhões, podendo chegar aos US$ 100 milhões, ou perto.
9. Silver Linings Playbook - em sua segunda semana subiu da 17ª posição para a nona. Faturou US$ 4,623,000 em 367 cinemas (+351), com uma MPS de US$ 12,597, acumulando uma bilheteria de US$ 6,451,000. Foi um bom desempenho para uma comédia romântica, mais ou menos no nível de “Os Descendentes” há um ano. Embora sua MPS tenha significado 70% da do filme de Alexander Payne, aquele não enfrentou uma concorrência com o peso da atual.
10. Argo está em cartaz há sete semanas e caiu da 6ª para a 10ª posição. Faturou
US$ 3, 875,000 (-4) em 1255 cinemas (-955), com uma MPS de US$ 3,088, acumulando uma bilheteria de US$ 98,114,000. Apesar da concorrência, de ter perdido 40% das salas e da duração, “Argo” continuou entre os 10 mais da semana.
Independentes
O segmento independente continuou enfrentando forte concorrência dos filmes de estúdio, com maiores orçamentos, maiores astros e diretores, e destinados ao mesmo tipo de público das estreias independentes, e, além do mais em exibição num cinema perto de casa. Mas, mesmo assim houve agradáveis surpresas:
Silver Linings Playbook, de David O. Russell, estrelando Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Robert De Niro e Jack Weaver, ficou entre as 10 maiores bilheterias da semana, e com uma ótima média por sala de US$ 12,596 por sala.
Hitchcock, estrelando Anthony Hopkins e Helen Mirren, estreou em 17 cinemas, faturando US$ 300,799 com uma MPS de US$ 17,694.
Rust and Bone, estrelando Marion Cotillard, foi lançado em dois cinemas em NY e Los Angeles. Faturou US$ 30,196 milhões com uma MPS de US$ 15,098.
Anna Karenina, de Joe Wright, com Keira Knightley e Jude Law, abriu para 66 cinemas na sexta-feira. Faturou US$ 831,732 com uma MPS de US$ 12,062. Sua bilheteria cresceu 159% entre sexta-feira e sábado.
Nenhum dos independentes em cartaz nos EUA tem data de lançamento marcada no Brasil.
InternacionalEmbora perdendo 51% da bilheteria de estreia, “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2” ainda monopolizou o circuito internacional pelo segundo fim de semana consecutivo, faturando US$ 97,5 milhões em cerca de 13.500 cinemas de 74 países, faturou US$ 350,8 milhões, cerca de US$ 80 milhões menos do que o campeão de bilheteria internacional “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”, no ano passado.
A Parte 2 liderou na maioria dos mercados mais importantes, embora tenha caído para a segunda posição na Austrália (destronado pela estreia de “Skyfall”) e na Rússia (onde “A Origem dos Guardiões liderou). Na Alemanha, faturou US$ 15,2 milhões em 765 cinemas – um recorde para um título da série.
Na 2ª colocação ficou “007 - Operação Skyfall”, que faturou US$ 41,3 milhões em 7975 cinemas de 60 países. A bilheteria acumulada no exterior pelo 23º filme de James Bond está em US$ 507,6 milhões.
As Aventuras de Pi”, de Ang Lee, abriu na primeira colocação na China (US$ 10,5 milhões em 4500 cinemas), Taiwan (US$ 2,2 milhões), Hong Kong (US$ 1,4 milhões) e Índia (US$ 3,4 milhões). No total, faturou US$ 17,5 milhões em 5458 cinemas dos quatro países. A Imax revelou que o filme fez US$ 3 milhões em 97 salas gigantes na China, Hong Kong e Taiwan, com uma MPS de mais de US$ 30,000.
Em sua segunda semana no exterior, “A Origem dos Guardiões estreou em oito países, faturando US$ 10 milhões em 3.869 cinemas, totalizando US$ 13,5 milhões no exterior. Está em cartaz em cerca de 50 mercados, incluindo Alemanha, Itália, França, México e Coréia do Sul.
Argo” teve boa sustentação na França (US$ 1,4 milhão em 360 cinemas, ficando na 4ª colocação). Acumula uma bilheteria internacional de US$ 50 milhões.
O melhor desempenho de uma cinematografia local foi Therese Desqueyroux, na França, uma adaptação do romance de Francois Mauriac de 1927. O filme, lançado em Cannes 2012 é estrelado por Audrey Tautou. Trata-se do último filme do diretor Claude Miller, morto em abril de 2012. Lançado em 350 cinemas faturou estimados US$ 1,2 milhão, ficando na 5ª colocação em seu país de origem.

Bilheterias norte-americanas - Filmes de Estúdio no final de semana (fonte: Rentrak)

Filme
Semana (US$)
Total (US$)
1.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
43, 070,000
226,950,682
2.
007 - Operação Skyfall
36,000,000
221,720,000
3.
Lincoln
25,020,000
62,177,000
4.
A Origem dos Guardiões
24,025,000
32,607,000
5.
As Aventuras de Pi
22,000,000
30,150,000
6.
Detona Ralph
16,760,000
149,512,000
7.
Red Dawn
14,600,000
22,004,000
8.
Flight
8,600,000
74,880,000
9.
Silver Linings Playbook
4,623,000
6,450,643
10.
Argo
3,875,000
98,114,000

Bilheterias internacionais - Filmes de Estúdio no final de semana (fonte: Rentrak)

Filme
Semana (US$)
Global (US$)
Países
1.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
140,570,000
350,800,000
74
2.
007 - Operação Skyfall
77,300,000
568,400,000
61
3.
As Aventuras de Pi
39,500,000
17,500,000
5
4.
A Origem dos Guardiões
34,025,000
13,500,000
9
5.
Lincoln
25,020,000
-
1
6.
Detona Ralph
18,860,000
41,200,000
20
7.
Red Dawn
14,600,000
-
2
8.
Argo
9,875,000
50,000,000
48
9.
Flight
9,323,000
3,400,000
6
10.
Silver Linings Playbook
6,223,000
1,600,000
12














Wanda de Andrade é especializada em mercado cinematográfico

Smash – 1ª Temporada


Smash – 1ª Temporada
Os bastidores da Broadway em DVD da Universal.
C&N
A ganhadora do Emmy, Debra Messing (Will&Grace), a ganhadora do Oscar, Anjelica Huston (A Honra do Poderoso Prizzi), Megan Hilty (Wicked, da Broadway) e Katharine McPhee (de American Idol) estrelam Smash, esta inovadora série, aclamada pela crítica. A talentosa iniciante Karen Cartwright (McPhee) está pronta para o papel de sua vida, em um novo musical da Broadway, inspirado na lendária Marilyn Monroe. A única coisa atrapalhando seu caminho é Ivy Lynn (Hilty), uma veterana do teatro, que está decidida a pegar o papel e que não vai se deter diante de nada para realizar seus próprios sonhos de fama. Também estrelando o ganhador do Tony Christian Borle (Peter and the Starcatcher, da Broadway) e Jack Davenport (Piratas do Caribe).
Smash - 1ª Temporada (EUA - 2012 - 643’) Direção: Theresa Rebeck Com: Katharine McPhee, Megan Hilty, Debra Messing, Angelica Huston, Christian Borle e Jack Davenport, entre outros
DVD: Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Widescreen Anamórfico 1.78:1 Áudio: Dolby Digital 2.0 e 5.1 Idioma: inglês e português Legenda: português Disco 1: Piloto (Pilot) / O Teste (The Callback) / Entre, Senhor DiMaggio (Enter Mr. Dimaggio) Disco 2: O Preço da Arte (The Cost of Art) / Vamos Ser Maus (Let’s Be Bad) / Química (Chemistry) Disco 3: A Oficina (The Workshop) / O Golpe (The Coup) / O Inferno na Terra (Hell on Earth) Disco 4: Substituta (Understudy) / A Estrela de Cinema (The Movie Star) / Publicidade (Publicity) Disco 5: Ensaio Técnico (Tech) / Pré Estreias (Previews) / Devastadora (Bombshell)
Distribuição: Universal