17 de setembro de 2012

10º Curta Santos


10º Curta Santos
Abre hoje décima edição do Festival de Cinema de Santos
C&N
O Festival de Cinema de Santos - o Curta Santos - chega à sua 10ª edição, celebrando o centenário do Santos Futebol Clube
. A parceria entre o festival e o time promete tornar esta edição inesquecível. Primeiro pela celebração do aniversário do festival, que começou modestamente como uma mostra de curtas-metragens na Baixada Santista, com 26 inscritos, em 2002, e tornou-se referência no cenário artístico nacional. Segundo pela comemoração do aniversário do Santos Futebol Clube, o centenário deste time que é uma das grandes paixões nacionais.
A Gala de Abertura acontece hoje, 17 de setembro, a partir das 20 horas, no Mendes Convention Center, em Santos, com show do cantor Supla, além da homenagem à atriz convidada do ano, Laura Cardoso, que recebe o Troféu Lilian Lemmertz, pelo conjunto de seu trabalho no cinema brasileiro.
Outra celebração que acontece durante o festival é a inauguração de duas estrelas na Calçada da Fama, do Cine Roxy: o ator santista Sérgio Mamberti - por seu trabalho em defesa da cultural nacional -, e o jogador do Santos F.C. Neymar, grande astro do futebol brasileiro.
De hoje a 23 de setembro - quando serão revelados os grandes vencedores do festival -, o público terá a chance de conhecer o que há de mais novo na produção de curtas-metragens brasileiros, além de uma mostra não competitiva de longas-metragens, e uma série de atividades e oficinas, destinadas a profissionais ou interessados, referentes a cinema em geral.
Importante lembrar que nada disso aconteceria hoje nestes moldes não fossem as pessoas envolvidas - direta ou indiretamente - na concepção e produção do festival. Seu primeiro mentor, Toninho Dantas, alma do Curta Santos; Ricardo Vasconcelos e Júnior Brassalotti, agitadores culturais que, ano após anos tornam o festival cada vez mais importante e representativo no cinema brasileiro.
Para conhecer toda a programação, acesse www.curtasantos.com.br

O Corvo


O Corvo
O escritor Edgar Allan Poe é o personagem principal deste suspense
C&N
Desde 1908, a obra literária de Edgar Allan Poe (1809-1849) tem sido fartamente aproveitada pelo cinema. São mais de 200 produções extraídas de seus textos. As mais conhecidas são aquelas que Roger Corman fez em série nos anos de 1960, utilizando quase sempre os mesmos cenários e os mesmos atores. Especialmente Vincent Price. Mas o autor americano também tem sido personagem de alguns filmes. “O Corvo” (The Raven) parece ser o mais recente.
A belíssima poesia com o mesmo título que Poe publicou em 1845 com grande sucesso, não possibilitou aqui nenhuma versão livre. Em vez disso, temos uma história fantasiosa ou hipotética durante os últimos dias de vida do escritor (John Cusack em atuação distante e algo comprometedora). Ela se passa em Baltimore, e enfoca os crimes em série que estão acontecendo. Todos parecem inspirados pela criação de Poe. Ele chega a ser suspeito nas investigações do detetive Fields (Luke Evans, visto como Aramis no recente “Os Três Mosqueteiros”), especialmente depois do sumiço da rica Emily Hamilton (Alice Eve), que está tendo um romance com o escritor, para contrariedade do pai dela (Brendan Gleeson, excelente).
O elemento mais atraente da proposta é essa ligação entre os textos de Poe e os crimes. São frases ou situações descritas pelo escritor que ganham sinistra realidade nos atos praticados. Além disso, o roteiro original de Hannah Shakespeare e do estreante - e ator - Ben Livingston permite que o espectador possa fazer a sua própria investigação, tirar as suas conclusões e chegar ao verdadeiro criminoso antes de ser revelado. Apenas o romance do protagonista e Eve não se impõe, seja pelos diálogos frágeis ou até mesmo pelos intérpretes.
O Corvo” também se beneficia da bonita e ao mesmo tempo vigorosa direção de James McTeigue. Em seu quarto longa, o realizador de “V de Vingança” confirma o rigor plástico de seu estilo. Sem enveredar pelos clichês dark que seriam aceitáveis em um filme que envolve o mundo tenebroso do consagrado autor de “Os Crimes da Rua Morgue”, o diretor apõe uma visualização de cores quentes. Apesar disso e do esmero, tal estilo não dilui a tensão e a melancolia deste suspense que evita se acomodar na ação física, e adota um clima mais racional e triste, permeado por diálogos que tem muito da prosa de Poe. Esse rumo faz a diferença. Para melhor.
Alfredo Sternheim é cineasta, jornalista e escritor
O Corvo (The RavenEstados Unidos / Hungria / Espanha - 2012 - 110’) Direção: James McTeigue Com: John Cusack, Luke Evans, Alice Eve, Brendan Gleeson, Kevin McNally, Oliver Jackson-Cohen, Jimmy Yuill, Sam Hazeldine e Pam Ferris, entre outros.
Tela: full frame (16x9) Áudio: Dolby Digital (5.1) Idioma: português e inglês Legenda: português e inglês
Distribuição: Paris Filmes

“O Falcão Maltês”


Sabia que existe em Blu-ray?
O Falcão Maltês
C&N
Certo dia, o roteirista John Huston, que começava a fazer sucesso em Hollywood, confidenciou ao cineasta Howard Hawks que gostaria de dirigir um filme. Hawks aconselhou Huston a tentar a sorte com O Falcão Maltês, que já havia recebido duas versões para as telas grandes, sem fazer sucesso em nenhuma delas. De acordo com o cineasta, sua ideia era à prova de falhas: como o livro assinado por Dashiell Hammett era quase um roteiro pronto, tudo o que Huston precisaria fazer seria filmá-lo cena por cena.
Empolgado com a ideia, Huston pediu à sua secretária que datilografasse todo o livro em forma de roteiro, e saiu de férias. Seu plano era voltar e começar a trabalhar nesta versão para apresentar à Warner, detentora dos direitos do livro. Não teve tempo: executivos da Warner acabaram colocando as mãos na transcrição de sua secretária e deram o sinal verde para que a produção começasse, antes mesmo que Huston tivesse tempo de lê-lo.
Nascia assim um dos filmes que se tornaria um dos pontos cardeais do cinema noir norte-americano, e estabeleceria um novo padrão para os filmes sobre detetives particulares.
A história de como o projeto surgiu dá o tom da produção, onde cada problema resultava em ganho para o filme. A mais curiosa delas diz respeito ao ator que interpretaria o personagem central, o detetive Sam Spade.
Diferente dos antigos detetives da literatura, Spade mescla cérebro e violência, sendo muito mais um tipo “durão e bom de briga” que um mestre na área da dedução. É um personagem mais adequado aos tempos em que foi escrito, quando as grandes cidades norte-americanas começavam a pagar o preço pelo seu crescimento na forma da criminalidade e corrupção.
Para interpretá-lo, o estúdio queria George Raft. O ator, um dos principais nomes do estúdio à época – e um dos poucos com direito de escolher seus trabalhos – recusou o convite, confidenciando a amigos que não aceitaria ser dirigido por um novato. Foi quando o cineasta lembrou-se de um jovem ator chamado Humphrey Bogart, com pinta de durão, que fazia diversos filmes de gangster (que eram o carro chefe da Warner) e o convidou para o papel.
Bogart se adequou perfeitamente ao papel, esbanjando carisma e segurança ao conduzir a trama sobre o detetive que se envolve com um grupo de pessoas que disputam, entre si, a misteriosa estatueta que dá título ao filme. Como em todas as histórias noir, alguns tipos são clássicos: a garota sedutora, o capanga ambicioso, o vilão educado. E, claro, nenhum deles é confiável.
Lançado em Blu-ray pela Warner – que mudou seu título, visto que, no Brasil, o longa se chamava Relíquia Macabra até seu lançamento em DVD – o filme é obrigatório para os amantes de cinema. Além de mostrar Bogart em seu papel de destaque, e com um elenco de peso que reúne nomes como Mary Astor, Peter Lorre e Sidney Greenstreet (os dois últimos voltariam a contracenar com Bogie em Casablanca), o longa é um verdadeiro retrato do cinema policial da década.
E o mérito disso cabe a Huston, que realizou o filme com maestria, dando os primeiros passos em uma carreira que duraria décadas e colecionou muito mais acertos que erros, com destaque para sua parceria com Bogart, de quem seria grande amigo até a morte do ator. A Warner o reconhece como um de seus maiores clássicos – a estatueta original permanece no museu do estúdio – e o mesmo deve ser feito por todo amante do cinema. É o típico caso do filme que os estúdios não conseguem mais fazer: simples, direto e inteligentíssimo. Felizmente este pedaço da história de Hollywood está disponível em alta definição. Sorte nossa!
O Falcão Maltês (The Maltese Falcon - EUA - 1941 - 100’) Direção: John Huston Com: Humphrey Bogart, Mary Astor, Peter Lorre, Sydney Greenstreet e Walter Huston, entre outros.
Blu-ray: Menu interativo: Seleção de cenas Tela: Widescreen (16:9) Áudio: Não Informado Idioma: português, inglês e espanhol Legendas: português, espanhol e inglês Extras: Warner Nigth at The Movies / Sergeant Yourk Treatrical Trailer / Newsreel / The Gay Parisian / Haiawatha' s Rabbit Hunt / Meet John Dougthboy / Behind The Story: Commentary by Eric Lax / The Maltese Falcon: One Magnificent Bird / Becoming Attractions: The Trailers of Humphrey Bogart / Breakdowns of 1941 / Makeup Tests / Audio Vault: 2/8/1943 Lux Radio Broadcast / Screen Guild Theater Broadcast / Academy Award Theater Broadcast / Trailers: Satan Met a Lady (1936) e The Maltese Falcon
Distribuição: Warner Bros

Emmy Awards 2012 e Oscar 2013


Emmy Awards 2012
Premiação “técnica” aconteceu neste sábado
C&N
Aconteceu neste sábado, dia 15, a entrega da primeira parte dos prêmios Emmy 2012, com os prêmios “técnicos” - roteiros, fotografia, montagem, maquiagem, etc. -, e alguns da premiação principal, que deve acontecer no próximo domingo, dia 23.
Pelo segundo ano consecutivo, não foi a série mais indicada que levou a maioria dos prêmios das Creative Arts, como são chamados estes prêmios. No ano passado, Boardwalk Empire (o terceiro em número de indicações), acabou faturando sete Creative Arts Emmys e, este ano, aconteceu algo semelhante com Game Of Thrones, que era o 13º em número de indicações (com 12), e acabou recebendo seis Emmys, batendo os favoritos American Horror Story e Mad Men (com 17 indicações cada) e Downton Abbey e Hatfields & McCoys (com 16 cada). Aliás, destes favoritos, apenas dois deles tiveram múltipla premiação, que foram Hatfields & McCoys (com 3) e Downton Abbey (com 2).
E tudo isto ainda sem computar os prêmios dos Primetime Emmys (próximo domingo), quando esta tendência pode se reverter ou confirmar-se completamente.
E, entre os atores premiados, uma surpresa: Charlie Harper finalmente rendeu um Emmy. Não que Charlie Sheen (indicado quatro vezes pelo papel, como Ator em Comédia) tenha finalmente recebido a estatueta; na verdade, quem recebeu o prêmio pelo papel foi Kathy Bates, personificando Harper. Foi a primeira mulher a receber um Emmy no papel de um homem. Apesar de não ser a performance mais aclamada de Bates (que também concorre como Atriz em Drama por Harry’s Law), foi o primeiro prêmio que ela recebeu, depois de 10 indicações.
Uma curiosidade, na premiação de Melhor Coreografia, foi a vitória (apesar de previsível) de Smash, da NBC, a série sobre a montagem de um show da Broadway; curiosidade porque, há mais de 15 anos, nenhuma série ganha nesta categoria (desde 1997).
E Martin Scorsese, após receber seu primeiro Emmy ano passado, pela direção do piloto de Boardwalk Empire, recebeu novamente o prêmio, desta vez pela direção de George Harrison: Living In The Material World, o documentário da HBO.
Veja abaixo os principais premiados da noite, assim como as redes e os shows mais premiados, enquanto aguardamos a premiação do próximo domingo, dia 23, em show a ser transmitido pelo Warner Channel, a partir das 20h (Red Carpet) e 21h (cerimônia), com comentários do jornalista Paulo Gustavo Pereira.
Atriz Convidada em Série de Drama: Martha Plimpton, em The Good Wife
Ator Convidado em Série de Drama: Jeremy Davies, em Justified
Atriz Convidada em Série de Comédia: Kathy Bates, em Two And A Half Men
Ator Convidado em Série de Comédia: Jimmy Fallon, em Saturday Night Live
Reality Show: Undercover Boss
Programa Infantil: Wizards Of Waverly Place
Programas Especiais (formato curto): Children’s Hospital
Programas Especiais (formato longo): 65th Annual Tony Awards
Série de Não Ficção: Frozen Planet, Discovery Channel
Especial de Não Ficção: George Harrison: Living In The Material World, da HBO
Direção em Especial de Não Ficção: Martin Scorsese, por George Harrison: Living In The Material World
Redes mais premiadas: HBO = 17 prêmios / CBS = 13 prêmios / PBS = 11 prêmios / Discovery = 6 prêmios / NBC = 5 prêmios / ABC e Cartoon Network = 4 prêmios
Shows mais premiados: Game of Thrones = 6 prêmios / Frozen Planet, Great Expectations e Saturday Night Live = 4 prêmios cada / 65th Annual Tony Awards, Boardwalk Empire e Hatfields & McCoys = 3 prêmios cada

Oscar 2013
Produção que representará o Brasil será escolhida na quinta-feira
C&N
O Ministério da Cultura, pela Secretaria do Audiovisual, recebeu 16 inscrições de filmes de longa-metragem interessados em concorrer à seleção para a indicação brasileira ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro na 85ª Premiação Anual, promovida pela Academy of Motion Pictures Arts and Sciences - o Oscar 2013.
A indicação será feita por Comissão Especial de Seleção, composta pela Secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Dourado Santana; Ana Luiza Azevedo; Andre Sturm; Carlos Eduardo Rodrigues; Flávio Tambellini; George Torquato Firmeza; José Geraldo Couto; e Lauro Escorel.
A Comissão se reunirá na próxima quinta-feira, dia 20, às 10 horas, no Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro, para anunciar o filme selecionado.
Os títulos inscritos foram: À Beira do Caminho / Billi Pig / Capitães da Areia / Colegas / Corações Sujos / Dois Coelhos / Heleno / Elvis & Madona / Histórias Que Só Existem Quando Lembradas / Luz nas Trevas / Menos Que Nada / Meu País / O Carteiro / O Palhaço / Paraísos Artificiais / Xingu

1ª Mostra de Teatro de Direitos Humanos


1ª Mostra de Teatro de Direitos Humanos
Evento ocorre de 17 a 30 de setembro
C&N
Inspirada na mostra de Cinema de Direitos Humanos que já está em sua sexta edição e em outras similares que acontecem em outros países, a I Mostra de Teatro de Direitos Humanos tem como finalidade apresentar peças teatrais e poesias que abordem o tema nas suas várias manifestações, tais como presos políticos e comuns, grupos étnicos (negros, índios), diversidade sexual, mulheres, idosos e crianças. Nesta Mostra de Teatro de Direitos Humanos, além das apresentações artísticas, farão parte das atividades a realização de debates, palestras e depoimentos, além de homenagens às ativistas e militantes dos direitos humanos.
A abertura acontece hoje, dia 17, às 19h, e a mostra continua até o dia 30 de setembro. Informações pelo e-mail: nucleodo184@yahoo.com.br
I Mostra de Teatro de Direitos Humanos
Direção de Produção: Roberto Ascar e Fioravante Almeida Coordenação de Produção: Marco Ribeiro Produção Executiva: Leandro Lago, Anderson Negreiro, Dema de Francisco e Daniele Abelin Iluminador: Emerson Fernandes Concepção e Direção: Dulce Muniz
Onde: Teatro Studio 184 - Praça Franklin Roosevelt, 184 - Centro - São Paulo - Tel. (11) 3259-6940

“As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo”


Letras em Cena
As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo”, de Cia. Provisório-Definitivo e Nelson Baskerville, é o texto da leitura de hoje.
C&N
São Paulo – Hoje, dia 17, a partir das 19h30, no Grande Auditório do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), dentro da programação 2012 do ‘Letras em Cena’: projeto de leitura de textos teatrais, poesias, cartas, ensaios e contos, acontece a leitura de “As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo”, texto de Cia. Provisório-Definitivo e Nelson Baskerville, com a direção de Nelson Baskerville. A leitura dramatizada conta com a participação dos atores Carlos Baldim, Fernanda Zaborowsky, Paula Arruda, Pedro Guilherme e Thaís Medeiros. A abertura da noite será de Silvia Suzy.
O Letras em Cena’ foi criado em 2006 por Clóvis Tôrres e Marina Mesquita, seus curadores, e tem a ‘palavra‘ com foco principal. Não perca!
Letras em Cena Coordenação e curadoria: Clóvis Tôrres e Marina Mesquita
Onde: Masp: Av. Paulista, 1578: Cerqueira César Tel.: (11) 3086-4224
Quando: hoje, dia 17, às 19h30 Quanto: entrada franca

“O Caçador”


O Caçador
Willem Dafoe estrela filme australiano em DVD da Paramount’.
C&N
 O filme é baseado no livro de Julia Leigh, e acompanha Martin, um mercenário enviado da Europa para a Tasmânia por uma empresa de biotecnologia anônima para caçar o último Tigre-da-Tasmânia que existe. Ele estabelece a sua base numa casa de campo onde habita uma família cujo pai das crianças desapareceu misteriosamente. Habitualmente um solitário, Martin começa a aproximar-se da família dia após dia. No entanto, à medida que essa ligação cresce, Martin é arrastado para uma série de perigos inesperados que irão complicar a sua missão.
O Caçador (The Hunter - Austrália - 2011 - 101’) Direção: Daniel Nettheim Com: Dan Wyllie, Frances O'Connor, Jacek Koman, Morgana Davies, Sam Neill e Willem Dafoe, entre outros.
Blu-ray: Menu interativo: Seleção de cenas: Seleção de legendas Tela: Letterbox (16:9) Áudio: Dolby Digital 2.0 e 5.1 Idioma: português e inglês Legenda: português Extras: Sem Extras
Distribuição: Paramount Home Entertainment

Luis Antonio – Gabriela


Luis Antonio – Gabriela
Cia Mungunzá de Teatro lança livro sobre o espetáculo
C&N
Nesta segunda-feira, a Livraria Cultura recebe Luís Antônio - Gabriela. A peça, de Nelson Baskerville, é um documentário cênico sobre o irmão mais velho. Luís Antônio nasceu em 1953, era homossexual e viveu em Santos até os 30 anos, com uma família conservadora, quando se mudou para a Espanha. Durante três décadas, quase nada se soube dele. Só muito tempo depois que Maria, irmã de Nelson, resolveu procurar Luis Antônio. Encontrou-o já como Gabriela, em Bilbao, protagonizando shows em boates.
E agora o espetáculo chega em livro, com lançamento hoje, dia 17, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, seguido de apresentação da peça, no Teatro Eva Herz.
Luis Antonio – Gabriela
Lançamento: hoje, 17 de setembro, às 18h (apresentação do espetáculo), às 20h coquetel e autógrafos
Onde: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - Teatro Eva Herz
Para assistir ao espetáculo haverá distribuição de senhas, a partir das 17h, 1 por pessoa, em frente ao teatro.

É isso... Tenham um bom dia!

13 de setembro de 2012

Entendendo o Caos


Loucos por Séries
Entendendo o Caos
C&N
O Caos não é complicado de entender, desde que você saiba que ele não tem relação com a famosa teoria que é explicada pelo personagem matemático de Jeff Goldblum em Jurassic Park, e nem é o nome da organização criminosa que caça constantemente o agente 86 do Controle. Caos é o novo reality show que começa a ser apresentado pelo The History Channel a partir do dia 25 de setembro, uma noite de terça. A série, produzida pela Zepelim, vai mostrar esse bar da noite de Sampa, que também é um ponto onde colecionadores de diversos lugares do país, vem para tentar encontrar algo que ainda falta em suas alucinadas coleções. Os dois sócios, Tibira e Carrô, são os protagonistas, junto com os vendedores Rafa e China que fazem do Caos, na badalada Rua Augusta, em São Paulo, uma referência absoluta para o universo cool e alternativo da cidade mais cosmopolita do Brasil.
A série foi inspirada em outros programas que vem sendo exibida com sucesso pelo The History Channel, Trato Feito e Caçadores de Relíquias, que expõe o dia a dia de um grupo especial de pessoas que lidam com pessoas dos tipos mais diferentes de colecionadores. Vendo o primeiro episódio dos vinte produzidos para essa primeira temporada brasileira, dá para perceber que o universo onde essa dupla irá mergulhar tem todo o tipo de corpo celeste. Num primeiro momento, Carrô quer ajudar uma consumidora a achar um raro disco de Rita Lee. Ela sai a procura pelos sebos paulistanos até conhecer outro raro colecionador de discos. Numa negociação que mostra como será o desenvolvimento dos episódios, Carrô acaba conseguindo o disco para a consumidora e conquistando num novo colecionador. Ao mesmo tempo, a missão de Tibira é mais tecnológica, quando aparece outra pessoa interessada em vender um antigo projetor de filmes Super-8. Depois de avaliar o aparelho e ter uma ideia de quanto conseguirá no negócio, surge um colecionador típico, que sabe tudo sobre o produto, dando uma aula sobre o aparelho e é duro na negociação com Tibira.
Com as equipes de gravação da Zepelim grudadas nos apresentadores, o público vai conhecendo de colecionadores tranquilos aos mais obsessivos com seus objetos de consumo. Caos cruza da comédia ao drama em questão de segundos, dependendo do andamento das negociações. E esta aí, exatamente por que o programa merece ser assistido. Os obsessivos que surgem nada são diferentes do que torcedores fanáticos por seus times de futebol. Mas são, para uma série de TV como essa, ingredientes necessários para conquistar o público. Veja Caos e descubra que aquela vontade que você tem de colecionar algo diferente tem gente que está a anos-luz à sua frente.
Caos - The History Channel - Quando: 3ª feira, 25 de setembro, às 23 horas
Paulo Gustavo Pereira apresenta o programaLoucos Por Sériesno canal Imagine TV’ (TVA/Telefônica), e o programaAlmanaque dos SeriadospelaClicTV’. Também é editor da revistaSci-Fi Newse autor doAlmanaque dos Seriados’ (Ediouro) eAnimaq - Almanaque dos Desenhos Animados” (Matrix Editora).

Os Mercenários 2


Os Mercenários 2
Uma festa para convidados cuidadosamente selecionados.
C&N
A maioria das comédias românticas se apoia em clichês. Fãs do gênero sabem disso, mas querem ser enganadas. Querem viver mais uma vez a doce ilusão, o romantismo ideal que dificilmente acontece no mundo real sem deixar cicatrizes profundas. E daí que não existe príncipe encantado? Claro que há outra parte do público que não aguenta mais ver a mesma história de novo e de novo.
É a mesma coisa com os filmes de ação para a ala masculina. Muitos homens, aliás, eram garotos na época em que o gênero bombou com muita testosterona e pouco cérebro. Resultado do boom das academias na década de 1980, os heróis de ação precisavam ser musculosos – Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger – ou, no mínimo, durões e invencíveis – Chuck Norris –, ou cheios de elasticidade e rapidez, personificando as artes marciais no lado ocidental – Jean-Claude Van Damme. Sobretudo, machos, essa palavra cada vez mais desvalorizada. Quem se importa se é impossível acreditar na vitória de um único homem, na verdade um soldado contra todo um exército?
Só que o tempo passou. A pegada mudou. Mesmo que um herói como Jason Bourne só possa existir no cinema, o público agora acredita em protagonistas do gênero mais parecidos fisicamente com o homem comum do dia a dia. É outro foco. Se Os Mercenários 2 (The Expendables 2, 2012) não dá a mínima para o contexto atual, o filme que reúne os grandes heróis de ação dos anos 1980 chama apenas os fãs de Rambo, Comando Para Matar, Braddock, e O Grande Dragão Branco para uma festa retrô. Essa é a sua maior virtude e, também, o maior erro.
Afinal, o roteiro foi estupidamente construído em ciclos alternados de “corre, esmurra, atira, explode, destroi e mata” com pequenos intervalos para descansar o cérebro do espectador – ou, quem sabe, dar um tempo para os fãs conversarem rapidamente entre si sobre o que foi legal e engraçado na cena de ação anterior.
Quem liga se Stallone & Cia. não voltaram para esta sequência de Os Mercenários apostando num roteiro mais inteligente? Sim, sempre foi possível fazer filmes de ação com cérebro. Alguns dos atores envolvidos nessa assumida brincadeira já protagonizaram bons exemplos, como Duro de Matar (Bruce Willis) e O Exterminador do Futuro 1 e 2 (Schwarzenegger). Ora, por que não reuni-los num filmaço, bem estruturado, envolvente, já que investiram mais dinheiro nessa continuação? Até porque o tom de homenagem sem compromisso foi a válvula de escape para o primeiro filme, feito com um orçamento mais modesto, com Stallone e tantos outros brucutus arriscando todas as ficham num comeback de comunicação direta e restrita aos fãs do gênero, que sabem o que significa um “I’ll be back” ou “Yippee-ki-yay”. Ou que sempre sonharam em saber quem sairia vencedor de uma luta entre Stallone e Van Damme.
A conversa agora deveria ser diferente. Todos voltam para o 2 com mais prestígio, principalmente Stallone. Então cadê a qualidade? Temos apenas um repeteco da ideologia “corre, esmurra, atira, explode, destroi e mata”, numa escala maior, afinal há um budget permitindo cenas de ação mais elaboradas.
Mas são filmes como Os Mercenários 2 que fizeram muita gente – algumas até inteligentes e – a desdenhar desse tipo de produção, restringindo-a a passatempo de espectadores pouco exigentes. Ok, Os Mercenários 2 é melhor que o primeiro filme. Mas isso não quer dizer muita coisa. Ainda assim, pão e circo são justificados em momentos impossíveis de segurar na cadeira a vibração do menino que cresceu com esses sujeitos, como a entrada de Chuck Norris. Digna de aplausos, admito. Mas pela nostalgia. Pela diversão.
Portanto, não espere uma brincadeira com a idade dos astros num tom mais sofisticado de um Cowboys do Espaço, que conquista a simpatia de qualquer um. Apenas saiba que você vai ver uma festa para convidados cuidadosamente selecionados. E você sabe se é um deles ou não.
Os Mercenários 2 (The Expendables 2 - EUA - 2012 - 103’) Direção Simon West Com: Sylvester Stallone, Dolph Lundgren, Jet Li, Jean-Claude Van Damme, Bruce Willis, Chuck Norris e Arnold Schwarzenegger, entre outros.
Distribuição: Imagem Filmes

“Filha do Mal”


Filha do Mal
Filme tem raras qualidades e defeitos à beça.
C&N
A jovem Isabella Rossi (Fernanda Andrade) acredita que a mãe tenha assassinado três pessoas. O crime ocorrera 20 anos atrás, e hoje a mulher está internada em um hospital psiquiátrico. Indícios mostram que as mortes ocorreram durante um ritual secreto de exorcismo. Querendo saber a verdade, Isabella, com a ajuda de uma equipe de filmagem, parte para a Itália, onde participa de diversos exorcismos não autorizados, ao mesmo tempo em que vasculha documentos da polícia e da Igreja Católica.
Reza a lenda que o filme é baseado em fatos reais. Uns acreditam, outros descartam a ideia. No próprio desfecho há menção sobre a veracidade dos fatos. Eu sou descrente. Pra mim, pura jogada de marketing, assim como fizeram com “A Bruxa de Blair”, “Atividade Paranormal” e outros de terror barato.
Filha do mal” tem raras qualidades e defeitos à beça. Primeiro, provoca tensão e sustos (recomendo àqueles que ficam impressionados não assistirem de madrugada, ainda mais se chegarem à cena de uma menina amarrada na cama, toda contorcida com o diabo no corpo, imitação de “O Exorcista”). O defeito: todo em primeira pessoa; o cinegrafista é um dos personagens, e com a câmera no ombro, ele fica no encalço da jovem em busca da verdade sobre a mãe assassina. Tudo fica trepidado, mal gravado, sem foco (de propósito), enquadramentos piores não existem como aqui! Uma falta de estética total, que tira o gostinho de terror da trama. Cansa quem está do outro lado assistindo, e confunde a visão, dificultando notarmos as minúcias da história.
Desavisadas, as pessoas compareceram em peso na estreia. Todas queriam assistir, ainda mais sabendo da polêmica em torno do projeto (de que o Vaticano proibiu as gravações – outra jogada de marketing apelativo). Nada impediu o sucesso. Abriu em mais de 2200 salas de cinema, fez um baita barulhão na bilheteria, sendo um dos filmes mais vistos no primeiro bimestre de 2012 – U$ 53 milhões arrecadados. Uma quantia generosa, acima da média, pois o projeto custou apenas U$ 1 milhão.
Notamos de cara os recursos mínimos, as poucas locações (rodado inteiramente em estúdio em Bucareste, Romênia), cuja trama se repete a cada ano. Reparem na quantidade de filmes semelhantes lançados nos três últimos anos. É uma tendência que vai permanecer por um bom tempinho.
No elenco central está a paulistana Fernanda Andrade, radicada nos EUA há muito tempo, que por lá atua em séries e filmes para TV. Esse é o primeiro trabalho importante na carreira da atriz de 28 anos. Ela é bonita, mas não tem presença. Até porque as gravações, sem enquadramentos adequados, não ajudam. Conta também com a participação pequena de outra atriz de TV, a veterana Suzan Crowley (no papel da mãe louca da jovem Isabella Rossi).
Os realizadores pecaram principalmente na escolha errada da técnica. Uma pena terem desperdiçado o intrigante roteiro num filme de baixo orçamento, mal gravado e mais: sem um desfecho convincente (outro erro crasso).
Pela curiosidade referente à publicidade do filme acredito que muita gente ainda irá conferir.
Filha do Mal (The Devil Inside - EUA - 2012 - 83’) Direção: William Brent Bell Com: Bonnie Morgan, Evan Helmuth, Fernanda Andrade, Ionut Grama, Simon Quarterman e Suzan Crowley, entre outros.
Blu-ray - Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Widescreen Anamórfico 1.78:1 Áudio: Dolby Digital (5.1) Idioma: português, inglês, espanhol e francês Legendas: português, inglês, espanhol e francês Extras: Sem Extras
Distribuição: Paramount Home Entertainment

“A Mulher de Preto”


A Mulher de Preto
Suspense com Daniel Radcliffe  em DVD da ‘Paris Filmes’.
C&N
O jovem advogado londrino Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é forçado a deixar seu filho de três anos e viajar para a pequena vila de Crythin Gifford para tratar dos assuntos do recentemente falecido dono da Casa Eel Marsh. Mas quando ele chega à arrepiante mansão, descobre segredos obscuros no passado da cidade. Sua sensação de mal-estar aumenta quando ele vislumbra uma misteriosa mulher toda vestida de preto.
A Mulher de Preto (The Woman in Black - Canadá / Grã-Bretanha / Suécia - 2012 - 95’) Direção: James Watkins Com: Daniel Radcliffe, Emma Shorey, Jessica Raine, Misha Handley, Molly Harmon e Sophie Stuckey, entre outros.
DVD: Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Letterbox (16:9) Áudio: Dolby Digital (5.1) Idioma: português e inglês Legendas: português e inglês Extras: Por trás da Assombração / Criando uma Clássica História de Fantasma / Daniel Redcliffe é Arthur Kipps / Cenas do filme / Entrevistas / Bastidores
Distribuição
: Paris Filmes

O Homem Travesseiro


O Homem Travesseiro

Espetáculo entra hoje em cartaz no Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim
C&N
Rio de Janeiro - Hoje, dia 13, Bruce Gomlevksy estreia o terceiro espetáculo de sua Cia. Teatro Esplendor, O Homem Travesseiro, do dramaturgo inglês Martin Mc Donagh. Além de diretor e produtor, Bruce também atua na peça, ao lado de Tonico Pereira, Ricardo Blat, Miguel Thiré, Ricardo Ventura e Glauce Guima.
O texto já recebeu montagens em diversos países. Desenvolvida em dois atos, O Homem Travesseiro é uma comédia de humor negro, com “evocações e pinceladas kafkianas e dostoievskianas”.
A peça narra, com suspense e agilidade, os últimos momentos de vida de Katurian (Bruce Gomlevsky), um escritor que vive em um país fictício e simbólico da Europa central, governado por um regime totalitário. Katurian é preso e interrogado pelos perigosos detetives Tupolski (Tonico Pereira) e Ariel (Miguel Thiré), devido ao conteúdo intrigante e avassalador de seus contos e a semelhança com uma série de bizarros assassinatos infantis que ocorrem em sua cidade. Em meio ao interrogatório, o escritor descobre que seu irmão doente mental, Michal (Ricardo Blat), além de ser o autor dos crimes, também o incriminou, e percebe que será executado, o que o leva a tentar a todo custo salvar suas histórias da destruição, e desta forma preservar o que julga ser o bem mais precioso de sua vida: sua obra literária.
O Homem Travesseiro
Texto: Martin Mc Donagh Direção: Bruce Gomlevsky Tradução: Ricardo Ventura Com: Tonico Pereira, Bruce Gomlevsky, Ricardo Blat, Miguel Thiré, Ricardo Ventura e Glauce Guima Cenário: Marcos Flaksman Luz: Luiz Paulo Nenen Figurino: Rita Murtinho Trilha Sonora Original: Borut Krzisnik Direção de Produção: Carlos Grun Produção: BG Artentretenimento Realização: Cia Teatro Esplendor
Onde: Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema Tel. (21) 2267-4307
Quando: estreia para convidados 13/09, para público 14/09 - 5ª a domingo, às 20h Quanto: R$ 40 e R$ 20

É isso... Tenham um bom dia!