Celeste
Holm
Mais uma grande atriz
deixa
as telas.
C&N
Infelizmente, esta minha
coluna de homenagem está se tornando muito assídua para meu gosto. Desta
vez,
trata-se de Celeste Holm, que faleceu neste final de semana, em seu
apartamento em Nova York, aos 95 anos de
idade.
Dona
de extensa lista de trabalhos em cinema e televisão -
são
mais de 100 títulos, incluindo dois filmes ainda nem lançados -
Celeste Holm começou sua carreira profissional na Broadway
onde,
entre outros trabalhos, criou o papel de Ado Annie no grande
sucesso musical de Rodgers & Hammerstein,
Oklahoma!,
tendo também interpretado, durante a primeira montagem de O Rei e
Eu o papel de Anna e, na montagem para a televisão, de
1965, de Cinderella (também de Rodgers &
Hammerstein), fez a Fada Madrinha.
No
cinema, entre
outros
filmes, recebeu o Globo de Ouro e o
Oscar de
Atriz Coadjuvante por A Luz é Para Todos
(Gentleman’s Agreement, direção Elia Kazan, 1947), além de
indicações, também como coadjuvante, por Falam os
Sinos (Come to the Stable, 1949), e
A
Malvada (All
About
Eve, 1950), provavelmente um dos seus papeis de maior sucesso, como
Karen Richards, amiga mais próxima de Margo
Chaning
(Bette Davis, com quem Holm praticamente não falava durante as
filmagens - ambas se desentenderam no primeiro dia e continuaram assim até o
final). Nos musicais, retornou a Hollywood para papeis em
The
Tender Trap (1955), e Alta
Sociedade (High Society, 1956).
Nascida
e criada em Nova York, e filha de pais
de
origem norueguesa, Celeste Holm deixa viúvo seu quinto marido, o cantor de
ópera
Frank
Basile
(46 anos mais novo que ela), dois filhos e três netos.
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