‘Smash’
C&N
"Marilyn: An American Fable", de 1983, com Alyson
Reed, Scott Bakula e Will Gerard, numa carreira de apenas
34 apresentações
Karen
Cartwright (Katharine McPhee,
egressa
do American
Idol, confirmando a máxima de que
não
é necessário ganhar o programa para se projetar - vide Jennifer
Hudson), talentosíssima e sem nenhuma experiência de palco (ou dos
meandros da profissão), é presa fácil da também muito
talentosa
- porém muito mais experiente e com muito menos escrúpulos - Ivy Lynn
(Megan
Hilty, que na Broadway já fez Wicked, 9 to
5 e, recentemente,
Os Homens Preferem as
Louras), que não poupa esforços
para
ascender na carreira e alcançar o papel principal na
produção.
Nem que para isso tenha que se tornar amante do diretor, o
egocêntrico - porém brilhante - Derek Wills
(Jack Davenport, de Piratas do Caribe, fantástico aqui neste papel), que apesar de
reconhecer o
talento de Ivy, percebe também o algo a mais que Karen tem como
potencial, e fica dividido entre a experiência (aposta
segura)
e o talento bruto (risco para a produção).
Shreck da versão musical da
Broadway, aqui completamente subaproveitado) e tem um filho adolescente,
Leo (Emory
Cohen). Já
Tom (Christian
Borle,
de versão dos palcos de Legalmente
Loira, e prêmio Tony por
Peter and the Starcatcher) é o músico da dupla,
homossexual de instável vida amorosa. A produtora, Eileen
Rand (Anjelica Huston, Oscar por
A
Honra do Poderoso Prizzi), tenta
sobreviver a um complicado processo de
divórcio, enquanto tenta levantar o
dinheiro
da produção. Julia
Houston e Tom Levitt. Julia (Debra
Messing, de Will
&
Grace, tentando aqui fugir da persona comediante,
mas
ainda muito parecida com Lucille Ball) é
casada com o professor Frank Houston (o
talentosíssimo Brian d'Arcy James, o
Há
ainda o
namorado de Karen, o inglês de origem
hindu
Dev
Sundaram (Raza Jaffrey); e o
viperino assistente de Eileen, Ellis
Boyd (Jaime Cepero), que não
exita em
destruir o que vir pela frente para se tornar
produtor, compondo o núcleo principal da série.
E, o mais
divertido, as participações especiais, que
acontecem
em quase todos os episódios, de astros (alguns apenas nos
palcos, desconhecidos por aqui) em pequenas pontas,
geralmente
fora de seu habitat: a assistente do diretor, Linda
(Ann Harada, do elenco original de Avenue Q, na
Broadway);
o ator Michael Swift (Will Chase, que na Broadway
esteve em
Rent, Aída e Billy Elliot);
Becky
Ann Baker e Dylan Baker,
casados
na vida real e aqui fazendo os papeis de pais de Karen (estiveram
juntos
na Broadway em Deus da Carnificina, entre outras);
Lyle West
(Nick Jonas, dos Jonas Brothers, que já esteve em How to
Succeed in Business...); Kevin Chamberlin, que fez o zelador de um prédio e na Broadway foi o Tio
Fester da Família Addams; Terrence Mann, que
fez um
dos investidores no show, e na Broadway é uma lenda, tendo sido o
Javert original de Les Misèrables;
Uma Thurman, como Rebecca Duvall (indicada ao Emmy 2012
pelo
papel), a estrela de cinema trazida para o show com resultados
catastróficos; e
a diva da Broadway, Bernadette Peters, fazendo a mãe de
Ivy, Leigh Conroy, uma diva da Broadway (claro).
Espera-se ainda, para a próxima temporada, a entrada no elenco de Jeremy
Jordan, que recentemente fez Bonnie & Clyde e
atualmente
está no elenco de Newsies, na Broadway.
Marc Shaiman e Scott Wittman
(criadores, entre outros, do megasucesso da Broadway
Hairspray), e
clássicos da canção norte-americana. Ah sim: um dos produtores
executivos
da série é ninguém menos que Steven Spielberg. Ou seja, qualidade de
produção garantida.
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