Wicked, Jersey Boys e Les Misèrables
Fãs
de musicais têm
grandes
perspectivas no
cinema.
C&N
- com
informações
de Deadline.com
Enquanto a
Disney se prepara para
apresentar finalmente, na Comic-Con, sua versão não musical de
Oz: Mágico e Poderoso (Oz: The Great
And
Powerful, 2013), dirigido por Sam Raimi e estrelado por James
Franco, Mila Kunis, Rachel Weisz e Michelle
Williams, a
Universal deu mais um passo para deslanchar a versão musical
do
tema com Wicked: está cortejando Stephen
Daldry para a direção
do
filme. Ao mesmo tempo, Jon
Favreau está em
aceleradas
negociações para dirigir a versão para cinema de Jersey
Boys, outro grande
sucesso da Broadway. Ambos os shows
estão entre os que mais faturam na temporada dos palcos de Nova
York, e nas
companhias
nacionais. A presença de Favreau já é dada como
certa, mas a chegada de Daldry ao projeto de
Wicked ainda é uma
surpresa.
Wicked, um prelúdio ao
Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939), é baseado na
novela
de Gregory Maguire Wicked: The Life And Times Of The Wicked
Witch
Of The West, que conta o começo da relação entre
Glinda, a
fada boa, e Elphaba, a feiticeira de pele verde, antes dela
subir
numa vassoura. O projeto foi, inclusive, desenvolvido para as telas antes de
se
tornar o fenômeno que é nos palcos mundiais, ao se tornar uma sensação
instantânea, que recuperou rapidamente seu investimento original de US$
14
milhões (em 2004), tornando-se um dos recordistas de arrecadação com o
show
da Broadway e mais oito companhias nacionais, percorrendo o país, e
arrecadando por volta de US$ 1,4 milhão por semana, e às vezes
chegando a
US$ 2 milhões semanais. Sem sinais de perder o interesse do público
no
show, a Universal considera que este pode se tornar seu novo Mamma
Mia! (outra adaptação de um sucesso da Broadway), que se tornou uma
das
maiores bilheterias globais de todos os tempos para o estúdio.
E
Daldry, que
recentemente
dirigiu Tão Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud And
Incredibly Close, 2011), vindo de trabalhos como O Leitor
(The Reader, 2008) e As Horas (The Hours, 2002),
não
é um estranho em termos de musicais, já tendo dirigido o Billy
Elliot (2000) original, nos cinemas, e já tendo recebido também um
prêmio Tony pela direção da peça An Inspector
Call
(1994).
Favreau, cotado para
dirigir
Jersey Boys, contando a história do grupo vocal Frankie
Valli & The Four Seasons - numa produção da
Columbia,
tendo os próprios Frankie
Valli e
Bob
Gaudio, do grupo
original,
como produtores executivos - entende de fortes relações entre amigos, já
tendo
dirigido os dois filmes do Homem de
Ferro (2008 e 2010),
antes
do megafiasco John Carter:
Entre
Dois Mundos (2012).
Jersey
Boys conta a história da formação do grupo vocal que, de bad
guys
passaram a sensação pop norte-americana, vendendo 175 milhões de
discos
antes de sequer completarem 30 anos de idade. O musical da Broadway
já
faturou mais de US$ 1 bilhão pelo mundo afora, desde que estreou em
2005,
vencendo quatro prêmios Tony (inclusive Melhor Musical) e um
prêmio Grammy para a trilha sonora.
Mas, além destas especulações - com
grandes possibilidades de concretização - o que é certo, mesmo, é a estreia
de
Les
Misèrables
na tela grande, em 12
de dezembro próximo
(EUA). Grandemente antecipado por sua legião de fãs, Les
Mis -
baseado na obra-prima da literatura mundial, de Victor
Hugo -
estreou
na Broadway, depois de originalmente
encenada
na França (existe a gravação original em
francês da trilha do espetáculo, que apresenta muitas diferenças da versão
final, em inglês) e ser adaptada para os palcos ingleses do West
End - em
março
de 1987 fazendo, em sua primeira
montagem de Nova York, o total de 6680
apresentações,
um dos recordistas dos palcos mundiais.
E a
versão
cinematográfica, que está
chegando,
conta, além da intrigante escolha para a direção de Tom
Hopper (O Discurso
do
Rei, 2010), com um elenco all star, sonho de qualquer fã do
assunto:
Hugh
Jackman como o
protagonista
Jean
Valjean e Russell
Crowe como sua nêmesis, o
inspetor
Javert;
Anne
Hathaway como Fantine;
Amanda
Seyfried como Cosette;
Helena
Bonham
Carter e Sacha Baron Cohen como o casal Thénardier (não parecem
feitos
um para o outro?), o alívio cômico do espetáculo; Eddie
Redmayne como Marius, interesse
romântico de
Cosette e
Éponine;
Samantha
Barks (a única a ter feito o papel nos palcos)
como
Éponine, filha dos
Thénardier;
Aaron
Tveit como Enjolras, líder estudantil;
e
Colm
Wilkinson, o lendário criador do papel de
Valjean nos
palcos, como o Bispo de
Digne, numa participação que promete ser
emocionante.
Um
detalhe
interessante desta adaptação para cinema é que (diz a lenda)
os
atores realmente interpretaram as canções
durante a filmagem,
sem
dublagens, o que parcialmente pode ser comprovada no
trailer (de cortar o
coração), que pode ser visto aqui Les Misèrables
trailer.
Emocione-se
e
espere.
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