‘Ciclo Fim do Mundo: Eu Vou!’
Programação deste final de semana.
C&N
Neste sábado,
dia 21, feriado de Tiradentes, há
programação
especial e gratuita no MuBE:
abertura de exposição sobre o compositor
Giuseppe
Verdi (11h), outra sobre os sertões (13h), uma jam
session (14h) e, excepcionalmente às 16h, o
filme
do CineClube MuBE, dentro do ciclo ‘Fim do
Mundo: Eu Vou!’: estarei lá para introduzir “O
Nevoeiro”, um filme de terror bem acima da média e maior em escopo
que o
tradicional. Na foto, todo o elenco preso no mercado, vendo o
nevoeiro lá fora...
O horror ao desconhecido e a suspeita de fim de mundo: este é o tom de mais uma adaptação de um best-seller de Stephen King, um dos escritores com maior número de adaptações para cinema e TV da história. Mas este longa se destaca e distancia da média das produções, muitas vezes cinema-padrão, sem personalidade – quando não francamente ruim. Mas é Frank Darabont quem dirige e adapta este livro - ele já trabalhou com a fonte King antes, no cultuado e premiado “Um Sonho de Liberdade” (1994), com Tim Robbins e Morgan Freeman, e no também cultuado e épico em duração “À Espera de um Milagre” (1999), com Tom Hanks. Mas esta é a primeira vez que Darabont explora o lado negro do escritor, com uma trama de suspense, terror e ficção científica - e com um ótimo final, exigência do diretor junto aos produtores! O filme consegue manter constante seu ritmo de ansiedade e temor, a tensão diante do desconhecido e a resposta imprevisível de diferentes pessoas ao lidar com uma situação-limite. E é também o título de menor duração da carreira de Darabont!
Violenta tempestade atinge uma pequena cidade, seguida da aproximação na manhã seguinte de um denso nevoeiro. Este se espalha rapidamente por toda a área, fazendo com que um grupo de pessoas fique preso no mercado local, entre eles, o artista David Drayton (Thomas Jane, que participou de um King ruim, “O Apanhador de Sonhos”, 2003) e seu filho de cinco anos (Nathan Gamble), sem falar numa fanática religiosa (Marcia Gay Harden, de “Ajuste Final”, 1990; “Pollock”, 2000; “Sobre Meninos e Lobos”, 2003). Estas pessoas logo descobrem que no meio do nevoeiro habitam diferentes espécies de criaturas alienígenas, que podem ter se deslocado por um portal interdimensional possivelmente criado durante uma experiência realizada numa base militar próxima. Enquanto o mundo à sua volta se transforma num verdadeiro inferno em terra, os moradores presos no prédio tentam desesperadamente sobreviver ao desastre de proporções apocalípticas. Diante do perigo e da suspeita de fim iminente, cada um revela seu lado mais instintivo, e nem sempre bonito de se ver. Destaque para a fantástica interpretação de Gay Harden no descontrolado papel da crente - ela foi premiada em 2008 como a melhor atriz coadjuvante pela Academy of Science Fiction, Fantasy and Horror Films, para o qual o longa também foi indicado como melhor Terror e melhor direção. O elenco de ótimos atores inclui ainda, entre outros, Toby Jones (“Confidencial”, 2006; “Sete Dias com Marilyn”, 2011) e a veterana Frances Sternhagen (que atuou na ótima adaptação de King “Louca Obsessão”, 1990).
O horror ao desconhecido e a suspeita de fim de mundo: este é o tom de mais uma adaptação de um best-seller de Stephen King, um dos escritores com maior número de adaptações para cinema e TV da história. Mas este longa se destaca e distancia da média das produções, muitas vezes cinema-padrão, sem personalidade – quando não francamente ruim. Mas é Frank Darabont quem dirige e adapta este livro - ele já trabalhou com a fonte King antes, no cultuado e premiado “Um Sonho de Liberdade” (1994), com Tim Robbins e Morgan Freeman, e no também cultuado e épico em duração “À Espera de um Milagre” (1999), com Tom Hanks. Mas esta é a primeira vez que Darabont explora o lado negro do escritor, com uma trama de suspense, terror e ficção científica - e com um ótimo final, exigência do diretor junto aos produtores! O filme consegue manter constante seu ritmo de ansiedade e temor, a tensão diante do desconhecido e a resposta imprevisível de diferentes pessoas ao lidar com uma situação-limite. E é também o título de menor duração da carreira de Darabont!
Violenta tempestade atinge uma pequena cidade, seguida da aproximação na manhã seguinte de um denso nevoeiro. Este se espalha rapidamente por toda a área, fazendo com que um grupo de pessoas fique preso no mercado local, entre eles, o artista David Drayton (Thomas Jane, que participou de um King ruim, “O Apanhador de Sonhos”, 2003) e seu filho de cinco anos (Nathan Gamble), sem falar numa fanática religiosa (Marcia Gay Harden, de “Ajuste Final”, 1990; “Pollock”, 2000; “Sobre Meninos e Lobos”, 2003). Estas pessoas logo descobrem que no meio do nevoeiro habitam diferentes espécies de criaturas alienígenas, que podem ter se deslocado por um portal interdimensional possivelmente criado durante uma experiência realizada numa base militar próxima. Enquanto o mundo à sua volta se transforma num verdadeiro inferno em terra, os moradores presos no prédio tentam desesperadamente sobreviver ao desastre de proporções apocalípticas. Diante do perigo e da suspeita de fim iminente, cada um revela seu lado mais instintivo, e nem sempre bonito de se ver. Destaque para a fantástica interpretação de Gay Harden no descontrolado papel da crente - ela foi premiada em 2008 como a melhor atriz coadjuvante pela Academy of Science Fiction, Fantasy and Horror Films, para o qual o longa também foi indicado como melhor Terror e melhor direção. O elenco de ótimos atores inclui ainda, entre outros, Toby Jones (“Confidencial”, 2006; “Sete Dias com Marilyn”, 2011) e a veterana Frances Sternhagen (que atuou na ótima adaptação de King “Louca Obsessão”, 1990).
21 de abril:
O
Nevoeiro (“The Mist” -
EUA - 2007 - 126’) Direção: Frank Darabont
Agradecimento:
Paris Filmes
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