16 de julho de 2012

Celeste Holm


Celeste Holm

Mais uma grande atriz deixa as telas.
C&N
Infelizmente, esta minha coluna de homenagem está se tornando muito assídua para meu gosto. Desta vez, trata-se de Celeste Holm, que faleceu neste final de semana, em seu apartamento em Nova York, aos 95 anos de idade.
Dona de extensa lista de trabalhos em cinema e televisão - são mais de 100 títulos, incluindo dois filmes ainda nem lançados - Celeste Holm começou sua carreira profissional na Broadway onde, entre outros trabalhos, criou o papel de Ado Annie no grande sucesso musical de Rodgers & Hammerstein, Oklahoma!, tendo também interpretado, durante a primeira montagem de O Rei e Eu o papel de Anna e, na montagem para a televisão, de 1965, de Cinderella (também de Rodgers & Hammerstein), fez a Fada Madrinha.
No cinema, entre outros filmes, recebeu o Globo de Ouro e o Oscar de Atriz Coadjuvante por A Luz é Para Todos (Gentleman’s Agreement, direção Elia Kazan, 1947), além de indicações, também como coadjuvante, por Falam os Sinos (Come to the Stable, 1949), e A Malvada (All About Eve, 1950), provavelmente um dos seus papeis de maior sucesso, como Karen Richards, amiga mais próxima de Margo Chaning (Bette Davis, com quem Holm praticamente não falava durante as filmagens - ambas se desentenderam no primeiro dia e continuaram assim até o final). Nos musicais, retornou a Hollywood para papeis em The Tender Trap (1955), e Alta Sociedade (High Society, 1956).
Nascida e criada em Nova York, e filha de pais de origem norueguesa, Celeste Holm deixa viúvo seu quinto marido, o cantor de ópera Frank Basile (46 anos mais novo que ela), dois filhos e três netos.

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