15 de junho de 2012

c&n teatro


Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade
A delicadeza na correspondência de pai e filha.
C&N
As correspondências de uma vida inteira, trocadas entre um dos maiores poetas da língua portuguesa e sua filha, estão no palco em Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade. Trata-se de um monólogo apresentado pela atriz, dramaturga e diretora do espetáculo, Sura Berditchevsky, que percorre toda a cronologia de vida da família. O espetáculo é fruto de um intenso trabalho de pesquisa em colaboração com Pedro Drummond, filho de Maria Julieta e neto de Carlos Drummond. Luis Fernando Philbert assina a co-direção.
Desde que Maria Julieta tinha 5 anos de idade, pai e filha mantiveram uma profunda e intensa cumplicidade, expressa por meio de desenhos, cartas e bilhetes, e que prosseguiu ao longo de toda a vida. As palavras são o veículo maior da demonstração de amor entre os dois. São cinco décadas de correspondência que permitem ao espectador conhecer a fortíssima, delicada e enriquecedora relação entre o poeta e sua filha. De assuntos triviais e corriqueiros até instigantes comentários sobre artes plásticas, literatura, música, cinema e o bairro de Copacabana, onde Drummond viveu a maior parte de sua vida. Ela morreu aos 59 anos em agosto de 1987. Carlos Drummond faleceu 12 dias depois.
Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de AndradeDramaturgia: Sura Berditchevsky Direção: Sura Berditchevsky e Luis Fernando Philbert Com: Sura Berditchevsky Pesquisa de Cartas: Sura Berditchevsky e Pedro Drummond Direção de Arte e Cenografia: Bia Junqueira Figurino: Walter Marquette Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Onde: Teatro Eva Herz - Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - Metrô Consolação Tel.: (11) 3170-4059

Quando: estreia hoje, dia 16, às 17h; sábado às 17h; domingo 15h Até: 29/07 Quanto: R$ 60


Bom Retiro 958 metros

Teatro da Vertigem leva público a uma caminhada cênica
C&N
O bairro do Bom Retiro serviu de base para a investigação cênica do Teatro da Vertigem, onde questões como os diferentes fluxos migratórios, relações de trabalho e consumo são alguns dos assuntos que emergem na encenação que acontece em 958 m de trajeto no bairro paulistano.
Na continuidade de seu pensamento investigativo, o grupo se debruça agora sobre as questões de um bairro marcado pelo multiculturalismo. A forte presença de diferentes grupos étnicos que caracteriza essa região, associada às tensões sociais ali detectadas, também são aspectos que estimularam a companhia a escolher esse bairro como objeto de sua pesquisa. Bom Retiro 958 metros reflete o próprio histórico de criações do Vertigem: uma investigação de espaços públicos para a encenação de seus espetáculos, buscando um diálogo concreto com a cidade.
Com direção de Antônio Araújo e dramaturgia de Joca Rainers Terron, a peça busca utilizar o espaço urbano como campo de experimentação artística e, para tanto, propõe ao público uma caminhada cênica no bairro paulistano, participando de um trajeto urbano que inclui um centro de lojas, ruas, calçadas, cruzamentos, e um teatro já esquecido pela população da cidade.
Bom Retiro 958 metros Dramaturgia: Joca Reiners Terron Concepção e Direção Geral: Antônio Araújo Co-direção: Eliana Monteiro Com: Luciana Schwinden, Mawusi Tulani, Roberto Audio e Raquel Morales, entre outros Iluminação: Guilherme Bonfanti Direção de Arte: Carlos Teixeira Figurinos: Marcelo Sommer Trilha Sonora original: Erico Theobaldo e Miguel Caldas Produção Executiva: Stella Marini Direção de Produção: Teatro da Vertigem e Henrique Mariano
Onde: ponto de encontro na Oficina Cultural Oswald de Andrade - Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro Tel.: (11) 3255-2713
Quando: 5ª a sábado às 21h, domingo às 19h (a produção recomenda ao público que chegue 15 minutos antes do início para a locomoção até o local do espetáculo) Até: 30/09 Quanto: R$ 30 (vendidos somente pelo telefone (11) 4003-5588)
O público será recepcionado na Oficina Oswald de Andrade, para, na sequência, ser encaminhado ao local do espetáculo. Recomenda-se aos espectadores ir com sapatos confortáveis e sem bolsa ou sacola, e, em dias de frio, ir agasalhado. O espetáculo será cancelado em dias de chuva.

Sedutor por Acaso

Um nerd que se transforma.
C&N
A comédia Sedutor por Acaso de Paulo F., dirigida por Jairo Mattos (mesmo diretor do sucesso Carro de Paulista) conta a história de Daniel (Celso Melez), um rapaz tímido e inseguro, típico nerd, que está deprimido por ter sido abandonado por Linda (Aline Abovsky), sua ex-namorada. As confusões em sua vida começam depois que ele é hipnotizado por seu analista (Juliano Dip) e se transforma, em determinadas horas, em um exímio conquistador.
Seu melhor amigo Toni (Tadeu Pinheiro) e a sua namorada Mia (Danielle Di Donato) juntamente com Sheila (Mariana Blanski), sua estonteante vizinha, tentam ajudá-lo de todas as formas, mas acabam sempre atrapalhados pela sua dupla personalidade.
A peça é uma divertida comédia de erros, que brinca com temas como relacionamento entre homem e mulher, insegurança masculina e a necessidade de terapias e métodos alternativos para descobrir quem somos.
Sedutor por AcasoTexto: Paulo F. Direção: Jairo Mattos Com: Celso Melez, Juliano Dip, Tadeu Pinheiro, Aline Abovsky, Danielle Di Donato e Mariana Blanski Trilha Sonora: Aline Meyer
Onde: Teatro Maria Della Costa - Rua Paim, 72 - Bela Vista Tel.: (11) 3256-9115
Quando: sábados às 19h Até: 05/08 Quanto: R$ 15 a R$ 40

Se Você Me Der a Mão

Uma história de superação.
C&N
Se você me der a mão é uma comédia que narra a relação atrapalhada e irreverente de Dulce (Tássia Camargo) e sua filha Denise Maria (Priscilla Squeff). Denise vai ao encontro de sua mãe dando início a complexas e divertidas situações. O texto de Regiana Antonini apresenta diálogos ágeis, engraçados e provocadores conduzidos pela direção de Ernesto Piccolo.
Idealizadora do projeto, a atriz Priscilla Squeff se inspirou em uma situação vivenciada ao lado de sua mãe para realizar este espetáculo. Segunda a autora, Regiana Antonini, o texto é ‘um caminho que leva a plateia a também refletir sobre questões comuns a todo ser humano: amigos, família, desencontro entre gerações, solidão, vaidade, novas perspectivas e a possibilidade de encarar a vida de frente e todos os desafios que ela possa apresentar.’. Para tanto, Regiana teve como base a superação do câncer de mama, mas também acrescentou muita ficção à história, como separação e traição, para melhor discutir outros temas que permeiam a relação entre mãe e filha.
Se Você Me Der a Mão Texto: Regiana Antonini Direção: Ernesto Piccolo Com: Tássia Camargo e Priscilla Squeff Trilha Sonora: Rodrigo Penna Figurino: Helena Araújo Cenário: Clívia Cohen Iluminação: Wagner Freire Produção Executiva: Danny Olliveira Direção de Produção: Leandro Luna Realização: Néctar Cultural e Luna Produções Artísticas
Onde: Teatro Gazeta - Av. Paulista, 900 - Bela Vista Tel.: (11) 3253-4102
Quando: 6ª às 23h; sábados e domingos, às 20h Até: 15/07 Quanto: R$ 40 a R$ 50

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