“Cartas de Maria Julieta e
Carlos Drummond de Andrade”
A delicadeza na correspondência de pai e filha.
C&N
As
correspondências de uma vida inteira, trocadas entre um dos maiores
poetas
da língua portuguesa e sua filha, estão no palco em Cartas de Maria Julieta e Carlos
Drummond de
Andrade. Trata-se de um monólogo apresentado pela
atriz, dramaturga e diretora do
espetáculo, Sura Berditchevsky, que percorre toda a cronologia de
vida da
família. O espetáculo é fruto de um intenso trabalho de pesquisa em
colaboração
com Pedro Drummond, filho de Maria Julieta e neto de Carlos
Drummond. Luis Fernando
Philbert
assina a co-direção.
Desde que
Maria
Julieta tinha 5 anos de idade, pai e filha mantiveram uma profunda e
intensa
cumplicidade, expressa por meio de desenhos, cartas e bilhetes, e que
prosseguiu
ao longo de toda a vida. As palavras são o veículo maior da demonstração de
amor
entre os dois. São cinco décadas de correspondência que permitem ao
espectador
conhecer a fortíssima, delicada e enriquecedora relação entre o poeta e sua
filha. De assuntos triviais e corriqueiros até instigantes comentários sobre
artes plásticas, literatura, música, cinema e o bairro de Copacabana,
onde Drummond viveu a maior parte de sua vida. Ela morreu aos 59 anos
em
agosto de 1987. Carlos Drummond faleceu 12 dias
depois.
“Cartas
de Maria Julieta
e Carlos Drummond de
Andrade” Dramaturgia: Sura
Berditchevsky
Direção: Sura Berditchevsky
e Luis Fernando
Philbert
Com: Sura
Berditchevsky Pesquisa de Cartas: Sura Berditchevsky e
Pedro Drummond Direção
de Arte
e
Cenografia: Bia Junqueira Figurino: Walter Marquette Iluminação: Paulo Cesar
Medeiros
Onde: Teatro
Eva
Herz - Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Av.
Paulista, 2073 - Metrô
Consolação
Tel.:
(11)
3170-4059
Quando: estreia hoje, dia 16, às 17h; sábado às 17h; domingo 15h Até: 29/07 Quanto: R$ 60
“Bom Retiro 958 metros”
‘Teatro da
Vertigem’ leva
público
a uma caminhada
cênica’
C&N
O
bairro do Bom Retiro serviu de
base para a investigação cênica do Teatro da
Vertigem, onde questões como os
diferentes fluxos migratórios, relações de trabalho e consumo são alguns dos
assuntos que emergem na encenação que acontece em 958 m de trajeto no bairro
paulistano.
Na continuidade de seu pensamento investigativo, o grupo se
debruça agora sobre as questões de um bairro marcado pelo multiculturalismo.
A
forte presença de diferentes grupos étnicos que caracteriza essa região,
associada às tensões sociais ali detectadas, também são aspectos que
estimularam
a companhia a escolher esse bairro como objeto de sua pesquisa. Bom
Retiro
958 metros reflete o próprio histórico de criações do Vertigem: uma
investigação de espaços públicos para a encenação de seus espetáculos,
buscando
um diálogo concreto com a cidade.
Com direção
de Antônio Araújo e dramaturgia de Joca Rainers Terron, a peça busca
utilizar o espaço urbano como campo de experimentação artística e, para
tanto,
propõe ao público uma caminhada cênica no bairro paulistano, participando de
um
trajeto urbano que inclui um centro de lojas, ruas, calçadas, cruzamentos, e
um
teatro já esquecido pela população da cidade.
“Bom
Retiro 958 metros” Dramaturgia: Joca Reiners
Terron
Concepção e Direção
Geral: Antônio Araújo
Co-direção: Eliana Monteiro
Com: Luciana
Schwinden, Mawusi
Tulani, Roberto Audio e Raquel Morales,
entre
outros Iluminação: Guilherme
Bonfanti
Direção de Arte: Carlos Teixeira
Figurinos: Marcelo Sommer Trilha Sonora original:
Erico
Theobaldo e Miguel
Caldas
Produção Executiva: Stella Marini
Direção de Produção: Teatro da
Vertigem e Henrique
Mariano
Onde:
ponto de encontro
na
Oficina Cultural Oswald de Andrade - Rua Três Rios, 363 -
Bom
Retiro Tel.:
(11)
3255-2713
Quando: 5ª
a sábado
às
21h, domingo às 19h (a produção recomenda ao público que chegue
15
minutos antes do início para a locomoção até o local do espetáculo)
Até:
30/09
Quanto: R$ 30
(vendidos somente pelo telefone (11)
4003-5588)
O público será recepcionado na Oficina Oswald de
Andrade, para, na sequência, ser
encaminhado
ao local do espetáculo. Recomenda-se aos espectadores ir com sapatos
confortáveis e sem bolsa ou sacola, e, em dias de frio,
ir
agasalhado. O espetáculo será cancelado em dias de
chuva.
“Sedutor por Acaso”
Um nerd que se transforma.
C&N
A
comédia
Sedutor por Acaso de Paulo F., dirigida
por
Jairo Mattos (mesmo diretor do sucesso Carro de Paulista) conta a
história de Daniel (Celso Melez), um rapaz tímido e inseguro,
típico nerd, que está deprimido por ter sido abandonado por
Linda
(Aline Abovsky), sua ex-namorada. As confusões em sua vida começam depois
que
ele é hipnotizado por seu analista (Juliano Dip) e se transforma, em
determinadas horas, em um exímio conquistador.
Seu
melhor amigo Toni
(Tadeu Pinheiro) e a sua namorada Mia (Danielle Di Donato)
juntamente com Sheila (Mariana Blanski), sua estonteante
vizinha,
tentam ajudá-lo de todas as formas, mas acabam sempre atrapalhados pela sua
dupla personalidade.
A
peça
é uma divertida comédia de erros, que brinca com temas como relacionamento
entre
homem e mulher, insegurança masculina e a necessidade de terapias e métodos
alternativos para descobrir quem somos.
“Sedutor
por Acaso” Texto: Paulo F. Direção: Jairo Mattos Com: Celso
Melez, Juliano Dip, Tadeu Pinheiro,
Aline Abovsky, Danielle Di Donato e Mariana Blanski Trilha Sonora: Aline Meyer
Onde: Teatro Maria Della
Costa - Rua Paim, 72 - Bela Vista Tel.: (11) 3256-9115
Quando:
sábados
às 19h Até:
05/08 Quanto:
R$
15 a R$ 40
“Se Você Me Der a Mão”
Uma história de
superação.
C&N
Se você me der a
mão é uma comédia que narra a
relação
atrapalhada e irreverente de Dulce (Tássia Camargo) e sua
filha
Denise Maria (Priscilla Squeff). Denise vai ao encontro de sua
mãe
dando início a complexas e divertidas situações. O texto de
Regiana Antonini apresenta diálogos ágeis, engraçados e provocadores
conduzidos pela direção de Ernesto Piccolo.
Idealizadora do
projeto, a atriz Priscilla Squeff se inspirou em uma situação
vivenciada
ao lado de sua mãe para realizar este espetáculo. Segunda a autora,
Regiana
Antonini, o texto é ‘um caminho que leva a plateia a também refletir
sobre
questões comuns a todo ser humano: amigos, família, desencontro entre
gerações,
solidão, vaidade, novas perspectivas e a possibilidade de encarar a vida de
frente e todos os desafios que ela possa apresentar.’. Para tanto,
Regiana teve como base a superação do câncer de mama, mas também
acrescentou muita ficção à história, como separação e traição, para melhor
discutir outros temas que permeiam a relação entre mãe e filha.
“Se
Você
Me Der a
Mão” Texto: Regiana Antonini Direção: Ernesto
Piccolo Com: Tássia Camargo
e
Priscilla Squeff Trilha
Sonora: Rodrigo Penna Figurino:
Helena Araújo Cenário:
Clívia Cohen Iluminação:
Wagner Freire Produção Executiva: Danny
Olliveira Direção
de
Produção: Leandro
Luna
Realização: Néctar Cultural e
Luna Produções
Artísticas
Onde: Teatro
Gazeta
- Av. Paulista, 900 - Bela Vista Tel.: (11)
3253-4102
Quando: 6ª
às 23h; sábados e domingos,
às 20h Até:
15/07 Quanto:
R$
40 a R$ 50
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