15 de junho de 2012

Carlos Reichenbach


Carlos Reichenbach
Morre o mais paulistano dos gaúchos no cinema brasileiro.
C&N
Faleceu na última 5ª feira, aos 67 anos - ironicamente no dia em que fazia aniversário -, o cineasta Carlos Reichenbach.
Vítima de uma parada cardíaca, Carlão (como era conhecido por todos os amigos e admiradores, que não são poucos) foi velado no MIS (Museu da Imagem e do Som), e sepultado no cemitério do Redentor, em São Paulo.
Diretor de 22 filmes, e premiado com o Kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado por Filme Demência (1986) e o Candango de Melhor Filme no Festival de Brasília por Alma Corsária (1993), Carlão envolvia-se, via de regra, em todas as etapas da produção cinematográfica, desenvolvendo com igual talento fotografia, edição, trilha sonora e, é claro, a direção geral de seus tão particulares projetos, tendo se destacado em movimentos de resistência do cinema nacional como o Cinema Marginal e os filmes da Boca do Lixo, em São Paulo, sempre com um enfoque muito personalizado.
Apenas para ilustrar a personalidade tão marcante de Carlos Reichenbach, fica o registro de seu discurso na seção de lançamento de seu último filme, "Falsa Loura" (2007), frente a uma ansiosa plateia: ‘Eu queria agradecer a presença de todos. Àqueles que gostarem de meu filme, muito obrigado. Àqueles que não gostarem, f...’. Este é o Carlão que a gente tanto ama.

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